quinta-feira, 29 de setembro de 2011

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Dicionário de Jorge Jesus


"O Night" - Equipa de futebol mundialmente conhecida por Manchester United.

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Actualização



Agora sim, tem 20 anos.

Devia ser proibido nascer com tanto talento.

terça-feira, 13 de setembro de 2011

Smells Like...

Passos Coelho, dia 4 de Setembro: "Escolhemos fazer do ano de 2012 o ano do principio do fim da emergência nacional".

Vítor Gaspar, dia 6 de Setembro: "2012 é o princípio do fim da crise".

Carta de 1 de Setembro, assinada por Vítor Gaspar, hoje disponibilizada no  Ministério das Finanças: "Estamos prontos para tomar medidas adicionais que possam ser necessários para cumprir os objetivos do programa económico".

Notícia da noite: Troika exige mais medidas de austeridade no próximo ano em Portugal.





segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Amo-te, Archie Bunker

Às vezes, dou por mim - num louvável exercício de humildade e de melhoria contínua - a perguntar-me: por que raio continuo a ser um pouco homofóbico?



Outras vezes, porém, dou por mim a percebê-lo perfeitamente.



quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Career Oportunities

Há coisas que magoam o orgulho de uma pessoa.
Na minha última carreira no Football Manager, em duas épocas, consegui: a) despromover a Académica à Segunda Liga; b) despromover o Chaves à 2ª B; c) ser substituído, no comando do Chaves...pelo Luis Campos.

Impõe-se a questão

Quando esta senhora faz uma reportagem da Suíça, também se veste de tirolesa?


terça-feira, 6 de setembro de 2011

Eu confesso, até acho piada ao estilo do Vítor Gaspar. Tirando o facto de ele me ir ao bolso de cada vez que abre a boca, acho-o uma lufada de ar fresco na nossa política das últimas décadas, feita de artistas de variedades e de vaidozões inveterados.
Mas, na entrevista que deu hoje à SIC, há pelo menos uma coisa a lamentar. Falou, falou, falou, e eu não o consegui ver, sequer, a defender algumas das medidas que tanto nos penalizam no imediato. Para tudo, a mesma desculpa: isto estava previsto no memorando da troika. Foi sempre como se dissesse sempre "mas que raio estavam vocês à espera?". Para o Gaspas, os portugueses lêem todas as noites, antes de dormir, o memorando da troika. Como tal, sabem tudo o que se vai passar e não podem ser surpreendidos. Como economista ortodoxo que é, considera que uma informação que é pública  - mesmo que escrita em troikês - é imediatamente apreendida pelo "mercado", que se ajusta automaticamente à nova informação. Infelizmente para ele, estamos a lidar com pessoas e não com bancos de investimento.
Em todas as perguntas sobre impostos, a resposta era a mesma: estava previsto na troika; os cortes nas despesas sociais, previstos na troika; o fim da vaselina, foi a troika.
Que eu saiba, quem manda neste país ainda é o Governo português. O que eu gostaria de ver era o nosso ministro das Finanças explicar-se, e aplicar medidas que ele acredita serem as melhores. Como cidadão e, sobretudo, como contribuinte, não me chega dizer que me estão a ir ao cu mas que foi a troika que mandou. Gostaria de ouvir o ministro das finanças dizer se acha bem, se acha útil, se acha produtivo, estar a ir-me ao cu.

PS - a boa notícia: falou 45 mins e não anunciou qualquer novo aumento de impostos. É um começo.

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

eh pá....

O que se consegue ao misturar um cagalhão com 20 anos e uma boa porção de diarreia com os mesmos 20 anos?

New Kids on the Block e Backstreet Boys juntam-se para novo disco.

Welcome

Só para salientar o facto de termos mais um "membro" a seguir o Vodka.
Tem o nome de "Jibóia Cega", o que conjugado com a expressão "membro", traz associações desconfortáveis.

E pronto, cumprida a tradição de insultar o novo "membro", resta dar as boas-vindas ao "Jibóia Cega".

PS - é sempre bom relembrar um grande ditado popular da minha rua: "Dá beijinho ao trolha". Lembrei-me agora, pronto.

Sideways

Governar Portugal deve ser uma coisa lixada. Os partidos do eixo do poder têm cronicamente sonhos molhados com as maiorias absolutas ou, quando se juntam com outro, uma "maioria de incidência parlamentar", que é a mesma merda mas com outro partido.
Eu sou, por natureza, contra as maiorias absolutas. O Parlamento serve para alguma coisa, para fiscalizar a actuação do Governo. Ora com as maiorias absolutas o Governo caga de alto para o Parlamento. Mas também sei que o inverso é difícil. Sem maioria, os deputados tugas estão sempre a bloquear e chatear e o camandro.
Ou seja, infelizmente em Portugal só há uma maneira de um Governo avançar com o seu programa, com maioria absoluta. Mas a verdade é que o político indígena não sabe agir como deve ser nessas circunstâncias, e acabamos sempre com o abuso, que costumo chamar de "táctica Sócrates".
Que, parece, tem novos seguidores.

Na última semana, tivemos dois exemplos de como esta nova maioria rapidamente ganhou os tiques da antiga.
Primeiro foi o chefe das Secretas. No meio deste absoluto escândalo nacional sobre as escutas a jornalistas incómodos e sobre a passagem de informações do Estado para empresas privadas, a maioria PSD/CDS chumbou a audição do responsável máximo pelas Secretas portuguesas. Anunciaram-se uns inquéritos, e tal, para tudo ficar na mesma.
No caso da passagem de informações à Ongoing, também houve um inquérito interno, cujas fantásticas conclusões já são conhecidas: houve passagem de informações de Jorge Silva Carvalho à Ongoing, mas não eram matérias de Estado. Foram conseguidas com meios do Estado, pagos por todos nós; não sabemos como foram conseguidas, legal ou ilegalmente; não sabemos sequer que informações foram essas. A conclusão? Não se passou nada. Ninguém foi acusado e nós, o Povo, o Estado, não sabemos nada do que se passou. E agora, com um jornalista espiado pelo Estado, o responsável máximo não será ouvido, por não ser "oportuno".

O segundo caso deu-se hoje. O PS pediu para ouvir Álvaro Santos Pereira, esse cruzamento entre o Paul Giamatti e Dennis o Pimentinha, que dizem que é Ministro de uma coisa inexistente em Portugal, que é a Economia. Queriam ouvi-lo por causa do TGV, e com razão. Este senhor foi a Madrid, há menos de um mês, dizer o impensável: quanto ao TGV, Portugal anuncia em Setembro a sua decisão.
Mas qual decisão, foda-se?! Atão não era para parar?! Não é evidente para toda a gente (excepto para as construtoras) que tem de parar?! O próprio PSD não se fartou de clamar que tinha de ser cancelado??!?!
Pois.
E depois da triste figura que o nosso ministro sem pasta fez em Madrid, o que diz a maioria PSD/CDS? Que "não é oportuno" ouvir agora o senhor.

Porreiro, pá.

Ripa na repaqueca

O Vítor Gaspas parece o Domingos Paciência. O primeiro diz que agora é que vai anunciar cortes na despesa; o segundo que é altura de começar a ganhar. Em ambos os casos é só bolas ao poste e pontapés na atmosfera.