Segunda-Feira deve ser um dia muito querido dos Minhotos.
Ainda hoje uma série de gente me disse que queria voltar para Caminha.
segunda-feira, 30 de janeiro de 2012
quinta-feira, 26 de janeiro de 2012
quarta-feira, 25 de janeiro de 2012
sexta-feira, 20 de janeiro de 2012
quinta-feira, 19 de janeiro de 2012
terça-feira, 17 de janeiro de 2012
quarta-feira, 11 de janeiro de 2012
Gostam do verdinho
O novíssimo Conselho Geral da EDP reforçou a aposta nas energias renováveis: Já estão a poupar energia e a maximizar o aproveitamento solar.
Bilhar de bolso
Alguém me explica a rara qualidade que torna autarcas do PSD e do CDS automaticamente experts no sector das águas e do saneamento?
Plain Vanilla
Depois de tanto barulho, as vozes da Maçonaria começam a fazer a reacção.
No que toca a este assunto, a minha posição é muito simples.
Há que desmontar dois argumentos que utilizam, e que alguns bem-pensantes começam a reproduzir.
O primeiro é que não se revelam por receio de serem perseguidos.
Sim, porque de facto Portugal é um país lixado para algumas partes da população: os idosos, os pretos e os ricos e poderosos.
É claro que têm de ser protegidos da perseguição que lhes é movida.
O segundo argumento pretende explicar por que razão os tipos da Maçonaria têm poder.
Defendem eles que, procurando as melhores e mais plenas pessoas, é normal que tenham como membros alguns dos nossos melhores cidadãos. Ou seja, o seu argumento é este: o poder não vem de ser da Maçonaria, esta limita-se a atrair os melhores, e como tal as duas coisas muitas vezes coincidem.
Quanto a isto, o meu contra-argumento é simples: Miguel Relvas.
Ou querem-me convencer de que o poder deste vem da sua grande capacidade seja para o que for, e não de Maçonarias e outros jogos de poder ocultos?
A questão a que temos de responder, enquanto cidadãos, é só esta: temos ou não o direito de saber quem pertence a uma organização que incentiva o favorecimento entre os seus membros, entre os quais empresários, legisladores, juízes e governantes?
Se a sua conduta é inatacável, o que têm a temer?
No que toca a este assunto, a minha posição é muito simples.
Há que desmontar dois argumentos que utilizam, e que alguns bem-pensantes começam a reproduzir.
O primeiro é que não se revelam por receio de serem perseguidos.
Sim, porque de facto Portugal é um país lixado para algumas partes da população: os idosos, os pretos e os ricos e poderosos.
É claro que têm de ser protegidos da perseguição que lhes é movida.
O segundo argumento pretende explicar por que razão os tipos da Maçonaria têm poder.
Defendem eles que, procurando as melhores e mais plenas pessoas, é normal que tenham como membros alguns dos nossos melhores cidadãos. Ou seja, o seu argumento é este: o poder não vem de ser da Maçonaria, esta limita-se a atrair os melhores, e como tal as duas coisas muitas vezes coincidem.
Quanto a isto, o meu contra-argumento é simples: Miguel Relvas.
Ou querem-me convencer de que o poder deste vem da sua grande capacidade seja para o que for, e não de Maçonarias e outros jogos de poder ocultos?
A questão a que temos de responder, enquanto cidadãos, é só esta: temos ou não o direito de saber quem pertence a uma organização que incentiva o favorecimento entre os seus membros, entre os quais empresários, legisladores, juízes e governantes?
Se a sua conduta é inatacável, o que têm a temer?
terça-feira, 10 de janeiro de 2012
Pelos Públicos
"São pentelhos!" - Eduardo Catroga sobre a sua reforma, à luz do novo salário de 45 mil euros mensais.
Bailout Blues
Estamos todos fartos de ouvir falar na necessidade de aumentar a produtividade, que os trabalhadores portugueses são pouco produtivos, etc.
Exacto, a culpa é nossa.
Nunca tocámos na chicha (chincha?), mas somos os culpados disto tudo.
Curiosamente, quando um trabalhador português vai para fora, é considerado um excelente profissional. E não estou a falar só dos actuais portugueses "ultra-qualificados", licenciados em arquitectura que vão para Londres trabalhar no McDonalds mas que nunca o fariam cá, porque trabalhar no McDonalds está abaixo das suas qualificações. São também os outros, os da mão à frente e outra atrás, os pedreiros, padeiros e asentadores de tijolos. A malta sabe bulir, tem é que ser fora das fronteiras físicas do país, certo?
Errado.
A questão é, afinal, bem mais simples do que isso.
É que um tuga que trabalha na Alemanha é mandado por um alemão. Na Suécia, por um sueco. E por aí fora. Cá, é mandado por um tuga.
O grande problema da economia portuguesa - e já o disse inúmeras vezes - é que Portugal é a antítese da meritocracia. Por cá, não há mérito nem mobilidade social. Os lugares de chefia são dados porque é "amigo de tal" ou "filho de tal" ou "afilhado de tal", e não por mérito demonstrado em exercer essas funções. Em Portugal, quem nasce pobre morre pobre, e quem nasce rico morre rico, por mais merda que faça durante a sua vida.
Isto leva-nos ao Europarque, um empreendimento faraónico em Santa Maria da Feira, uma espécie de FIL do Norte, detido maioritariamente pela Associação Empresarial Portuguesa (AEP), ou seja, o lóbi do patronato português.
Acontece que o Europarque está em situação de falência técnica, nunca tendo conseguido gerar receitas para se sustentar. Mais, o Estado deu um aval ao Europarque - quando Cavaco era primeiro-ministro e Catroga ministro das Finanças - no valor de 30 milhões de euros, que está em vias de ser executado. Trocado por miúdos, todos nós vamos pagar 30 milhões de euros para pagar aos patrões que não souberam gerir a única coisa que alguma vez tiveram para gerir.
Portanto, meus amigos, da próxima vez que vos vierem com a conversa dos trabalhadores portugueses pouco produtivos, lembrem-lhes esta singela história: os patrões portugueses deixaram falir a única coisa que alguma vez tiveram para gerir, e agora choram por um 'bailout' do Estado. Os mesmos patrões que se queixam ininterruptamente de que o Estado tem demasiada presença na economia....
Exacto, a culpa é nossa.
Nunca tocámos na chicha (chincha?), mas somos os culpados disto tudo.
Curiosamente, quando um trabalhador português vai para fora, é considerado um excelente profissional. E não estou a falar só dos actuais portugueses "ultra-qualificados", licenciados em arquitectura que vão para Londres trabalhar no McDonalds mas que nunca o fariam cá, porque trabalhar no McDonalds está abaixo das suas qualificações. São também os outros, os da mão à frente e outra atrás, os pedreiros, padeiros e asentadores de tijolos. A malta sabe bulir, tem é que ser fora das fronteiras físicas do país, certo?
Errado.
A questão é, afinal, bem mais simples do que isso.
É que um tuga que trabalha na Alemanha é mandado por um alemão. Na Suécia, por um sueco. E por aí fora. Cá, é mandado por um tuga.
O grande problema da economia portuguesa - e já o disse inúmeras vezes - é que Portugal é a antítese da meritocracia. Por cá, não há mérito nem mobilidade social. Os lugares de chefia são dados porque é "amigo de tal" ou "filho de tal" ou "afilhado de tal", e não por mérito demonstrado em exercer essas funções. Em Portugal, quem nasce pobre morre pobre, e quem nasce rico morre rico, por mais merda que faça durante a sua vida.
Isto leva-nos ao Europarque, um empreendimento faraónico em Santa Maria da Feira, uma espécie de FIL do Norte, detido maioritariamente pela Associação Empresarial Portuguesa (AEP), ou seja, o lóbi do patronato português.
Acontece que o Europarque está em situação de falência técnica, nunca tendo conseguido gerar receitas para se sustentar. Mais, o Estado deu um aval ao Europarque - quando Cavaco era primeiro-ministro e Catroga ministro das Finanças - no valor de 30 milhões de euros, que está em vias de ser executado. Trocado por miúdos, todos nós vamos pagar 30 milhões de euros para pagar aos patrões que não souberam gerir a única coisa que alguma vez tiveram para gerir.
Portanto, meus amigos, da próxima vez que vos vierem com a conversa dos trabalhadores portugueses pouco produtivos, lembrem-lhes esta singela história: os patrões portugueses deixaram falir a única coisa que alguma vez tiveram para gerir, e agora choram por um 'bailout' do Estado. Os mesmos patrões que se queixam ininterruptamente de que o Estado tem demasiada presença na economia....
segunda-feira, 9 de janeiro de 2012
Aí vem o Captain Kirk com as próximas medidas de austeridade
Vítor Gaspar, com a sua candura habitual, não quis permitir que a malta desfutasse da posição do Glorioso e já fez o alerta, largado cirurgicamente para uma "notícia" de jornal.
Segundo as contas do senhor, este ano - 2012, fresquinho de começar - não vamos conseguir acabar com o défice previsto, e como tal precisamos de mais medidas de austeridade.
Exacto.
Eu tenho alguns problemas com isto.
1 - Foi o Gaspas quem fez as contas, certo? As previsões para 2012, que foram metidas no Orçamento que apresentou, e as contas de agora, que já não batem certo. Oito dias dentro de 2012, "ah foda-se, isto não vai dar".
Eu diria, no mínimo, que isto destrói o mito de que o Gaspas é um barra em Excel.
2 - Ora as contas não batem certo porque afinal vai haver receita fiscal a menos. Jura?!
Este senhor é tão genial que conseguiu ser o 8.674.543 português a perceber que: austeridade + fisco em versão "terminator" + medidas de crescimento inexistente = recessão.
E recessão = menos receita.
Mais austeridade? Mais austeridade, caralho?! Ainda não levámos com todos os caralhos que nos querem meter pelo cu acima e já estão a encomendar mais?!?!?
Kirk, é para o ministério das Finanças, sff.
Segundo as contas do senhor, este ano - 2012, fresquinho de começar - não vamos conseguir acabar com o défice previsto, e como tal precisamos de mais medidas de austeridade.
Exacto.
Eu tenho alguns problemas com isto.
1 - Foi o Gaspas quem fez as contas, certo? As previsões para 2012, que foram metidas no Orçamento que apresentou, e as contas de agora, que já não batem certo. Oito dias dentro de 2012, "ah foda-se, isto não vai dar".
Eu diria, no mínimo, que isto destrói o mito de que o Gaspas é um barra em Excel.
2 - Ora as contas não batem certo porque afinal vai haver receita fiscal a menos. Jura?!
Este senhor é tão genial que conseguiu ser o 8.674.543 português a perceber que: austeridade + fisco em versão "terminator" + medidas de crescimento inexistente = recessão.
E recessão = menos receita.
Mais austeridade? Mais austeridade, caralho?! Ainda não levámos com todos os caralhos que nos querem meter pelo cu acima e já estão a encomendar mais?!?!?
Kirk, é para o ministério das Finanças, sff.
domingo, 8 de janeiro de 2012
Se tem um pau e duas bolas...
Ora portantos:
no momento em que o Estado privatiza, com estrondo, o que ainda tinha na EDP, surge a lista dos novos membros do conselho superior da empresa. Entre eles, temos gente tão especializada em energia e em chop-suey como Eduardo Catroga, Celeste Cardona e Paulo Teixeira Pinto, entre outros, todos com ligações a PSD e/ou CDS.
Temos aqui, em todo o seu esplendor, o liberalismo à portuguesa. Supostamente, os membros do conselho superior de uma empresa são escolhidos pelos seus accionistas. Ora o Estado acaba de deixar de ser accionista. Quem os escolheu, então?
É como a história de Passos Coelho ser contra ou a favor de António Mexia (o Mr. 3 million a year) continuar à frente da EDP. Mas, se o Estado deixou de ser accionista, que raio tem Passos Coelho a ver com o assunto?
Bem esteve o chinês, que quando foi questionado sobre a continuidade de Mexia disse, com o pragmatismo oriental, que primeiro tinha de falar com o Governo.
Ora aí está, até o chinês já sabe o que a casa gasta...
Agora foi a EDP, mas não é caso único. Nem sequer é o maior caso. Esse pertence à PT, empresa de capitais privados mas que continua a funcionar como um gritante e escandaloso toma lá- dá cá com o poder. Veja-se quem por lá "trabalha": os filhos de Jorge Sampaio, Marcelo Rebelo de Sousa, Edite Estrela, Santana Lopes, Teixeira dos Santos, etc, etc, etc...
Quanto à credibilidade deste Governo - e se era essencial este Governo ter o mínimo de credibilidade! - estamos conversados.
Deve ser isto a que Passos Coelho chama "democratizar a economia"...
no momento em que o Estado privatiza, com estrondo, o que ainda tinha na EDP, surge a lista dos novos membros do conselho superior da empresa. Entre eles, temos gente tão especializada em energia e em chop-suey como Eduardo Catroga, Celeste Cardona e Paulo Teixeira Pinto, entre outros, todos com ligações a PSD e/ou CDS.
Temos aqui, em todo o seu esplendor, o liberalismo à portuguesa. Supostamente, os membros do conselho superior de uma empresa são escolhidos pelos seus accionistas. Ora o Estado acaba de deixar de ser accionista. Quem os escolheu, então?
É como a história de Passos Coelho ser contra ou a favor de António Mexia (o Mr. 3 million a year) continuar à frente da EDP. Mas, se o Estado deixou de ser accionista, que raio tem Passos Coelho a ver com o assunto?
Bem esteve o chinês, que quando foi questionado sobre a continuidade de Mexia disse, com o pragmatismo oriental, que primeiro tinha de falar com o Governo.
Ora aí está, até o chinês já sabe o que a casa gasta...
Agora foi a EDP, mas não é caso único. Nem sequer é o maior caso. Esse pertence à PT, empresa de capitais privados mas que continua a funcionar como um gritante e escandaloso toma lá- dá cá com o poder. Veja-se quem por lá "trabalha": os filhos de Jorge Sampaio, Marcelo Rebelo de Sousa, Edite Estrela, Santana Lopes, Teixeira dos Santos, etc, etc, etc...
Quanto à credibilidade deste Governo - e se era essencial este Governo ter o mínimo de credibilidade! - estamos conversados.
Deve ser isto a que Passos Coelho chama "democratizar a economia"...
Há Maçon Verdes
Já sabia que o Fernando Nobre tinha ligações à Maçonaria, mas julgava que era na qualidade de calhau.
sexta-feira, 6 de janeiro de 2012
quinta-feira, 5 de janeiro de 2012
quarta-feira, 4 de janeiro de 2012
Devil in the details
Ah e tal, os relatórios da assembleia, as secretas e o camandro.
A única informação de que precisava, e que é importante reter, é que este senhor, Luis Montenegro, o líder parlamentar do PSD, é membro da Maçonaria.
E depois venham-me falar de seriedade, de moralização da política, das merdas que nos quiserem atirar para os olhos.
Este indivíduo, que ninguém até hoje conhecia de lado nenhum, chegou a líder parlamentar do partido do Governo. E, por coincidência, é da Maçonaria.
Era tudo o que precisava saber para fazer o meu juízo.
Podem continuar com as brincadeiras.
A única informação de que precisava, e que é importante reter, é que este senhor, Luis Montenegro, o líder parlamentar do PSD, é membro da Maçonaria.
E depois venham-me falar de seriedade, de moralização da política, das merdas que nos quiserem atirar para os olhos.
Este indivíduo, que ninguém até hoje conhecia de lado nenhum, chegou a líder parlamentar do partido do Governo. E, por coincidência, é da Maçonaria.
Era tudo o que precisava saber para fazer o meu juízo.
Podem continuar com as brincadeiras.
We demand to know!
Depois do Paris-Dakar na Argentina e do Rock in Rio em Lisboa, para quando a Volta à França em Ponta Delgada?
terça-feira, 3 de janeiro de 2012
Quiz
O que é mais estúpido:
Uma revista chamada Sábado e que sai à quinta ou um rally chamado Paris-Dakar que se realiza na Argentina?
Uma revista chamada Sábado e que sai à quinta ou um rally chamado Paris-Dakar que se realiza na Argentina?
No sítio do costume?
Agora o "Venha Cá" já implica comprar bilhete na KLM.
Soares dos Santos muda participação na Jerónimo Martins para a Holanda.
Soares dos Santos muda participação na Jerónimo Martins para a Holanda.
segunda-feira, 2 de janeiro de 2012
Côxos vs Casados
Descobri recentemente que existe um Mundial de Futebol para Amputados.
Que parvoíce. Sabe-se à partida que quem vai à final são sempre as canadianas.
Que parvoíce. Sabe-se à partida que quem vai à final são sempre as canadianas.
Primeiro veio o ovo ou a cagança?
Nunca hei-de perdoar à moda do gourmet ter transformado o Ovo-a-Cavalo em Estrelado-em-Cama-de-Steak.
Feliz Ano Novo!
Agora que foi lançado o seu álbum póstumo, Angélico está mortinho para fazer a tourné.
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