terça-feira, 29 de maio de 2012
Lost in translation, carago
Segundo estimativas da organização do Optimus Primavera Sound, só 30% dos espectadores do festival falarão português. Tendo em atenção que, desses 30%, alguns serão do Porto, o número real será 5%, por aí.
Encosta aí sff
Depois de um pequeno incidente gastro-gastronómico, o livrete do meu carro passou a registar a cor do veículo como 'Preto e Spaghetti Carbonara'.
segunda-feira, 28 de maio de 2012
Profissão: Agente Secreto. Disfarce: Badocha. II
Muita gente sabia que Miguel Relvas era um zero à esquerda.
Já o espião Silva Carvalho é do calibre de um James Bond: dois zeros à esquerda.
Já o espião Silva Carvalho é do calibre de um James Bond: dois zeros à esquerda.
Profissão: Agente Secreto. Disfarce: Badocha.
Jorge Silva Carvalho tem tanta falta de jeito para o cargo, que só faz sentido chamá-lo espião porque em tempos andava muito a pé e agora anda sempre de carro.
Cupcake
Miguel Relvas diz que "vai sair mais forte deste caso".
Ele que já é meio cheínho, devia evitar comer quando anda nervoso.
Ele que já é meio cheínho, devia evitar comer quando anda nervoso.
quinta-feira, 24 de maio de 2012
segunda-feira, 21 de maio de 2012
Despromoção para 2ª Divisão -BBB
Será possível pressionar os Gregos a realizarem as novas eleições no dia 8 de Junho?
Assim conseguíamos que o começo do Euro coincidisse com o fim do Euro.
Assim conseguíamos que o começo do Euro coincidisse com o fim do Euro.
quinta-feira, 17 de maio de 2012
Sopa Dá Pedra.
Acabei de comer uma sopa tão aguada que o mais correcto seria chamar-lhe Sopa Homeopática.
quarta-feira, 16 de maio de 2012
No future
Estas foram as senhoras que ganharam as eleições contra o partido da Merkel, na importante região da westgenitália, ou coisa assim.
Não se prevê nada de bom, portanto.
Não se prevê nada de bom, portanto.
sábado, 12 de maio de 2012
Still Too Soon
Sabem-se agora mais pormenores sobre o acidente que vitimou Bernardo Sassetti.
Ao que parece arriscou ao ir de pianinho até à beira da falésia.
Ao que parece arriscou ao ir de pianinho até à beira da falésia.
sexta-feira, 11 de maio de 2012
quinta-feira, 10 de maio de 2012
domingo, 6 de maio de 2012
sexta-feira, 4 de maio de 2012
quarta-feira, 2 de maio de 2012
terça-feira, 1 de maio de 2012
Vergonha
Deste primeiro de Maio, o que fica?
O gnomo de jardim da UGT, a dizer "agarrem-me senão eu fujo"?
O terminator da CGTP, cheio de razão mas a carregar nos "camaradas" e nos "grande capital" e nos "modelo de consumo norte-americano", não percebendo que não é assim que se vai lá?
Passos Coelho, discursando num encontro de uma coisa para-sindical chamada Trabalhadores Sociais-Democratas? (Já agora: trabalhadores? do PSD? Ganda Lol.)
As multidões que, nas ruas, protestaram e celebraram este dia fundamental?
Não.
O que fica é a turba destrambelhada e abestalhada à porta dos Pingo Doce deste país.
Não vou fazer aquela figura burguesa de falar de barriga cheia, e criticar aqueles que, por necessidade, se viram impelidos a participar neste grotesco espectáculo. Não vou sequer criticar o Pingo Doce, a Jerónimo Martins ou o Soares dos Santos. Ele lá saberá porque o fez, o dinheiro que ganhou ou perdeu, tal como as pessoas que lá foram farão o seu juízo, se valeu a pena, etc, etc.
Sei que, por cada dois clientes necessitados - e que com isto encheram a despensa para a família - havia pelo menos um chico-esperto. Está no sangue do tuga, a mania da promoção. E esta, há que admiti-lo, era a mãe de todas as promoções. Sei de gente que se veio gabar para o facebook do facto de ter comprado camarão-tigre a metade do preço, por exemplo. Mas, por cada idiota, havia mais pessoas necessitadas que, com esta promoção, hoje estarão a ter um grande jantar - quase de celebração - com as suas famílias. E, por mais que tudo isto me cause confusão, não posso criticar.
Não tenho energia sequer para dizer quem está certo e quem está errado, que é basicamente o que, do alto da minha arrogância, faço de cada vez que escrevo algo de sério neste blog. O assunto é demasiado sério para isso. Tenho uma vida confortável, não posso atirar pedras aos outros (coisa que meio mundo cibernético está alegremente a fazer).
O que me importa é a imagem que me ficou, vista na televisão, nas fotos. Em pleno 1º de Maio, este dia mais santo que todos os dias de santos, que honra anos e anos de luta por uma vida melhor, e a imagem...
A imagem do meu povo. Pobre, financeira ou civicamente. Triste. Desesperado. Como nas antigas imagens das filas de racionamento. O que a fome nos fazia. A gula, a avareza, a negociata (devido à falta de carrinhos, quem acabava as compras chegou a exigir 10 euros para passar o carrinho aos seguintes). A fúria cega, muitas vezes para com idosos, para com os trabalhadores do Pingo Doce, para com desgraçados como eles. A humanidade no seu estado mais primário.
Foi a imagem, que me ficou. Falo de barriga cheia, sim. E só por isso posso prender-me com minudências, preso à cruel poesia imagética, que me marcou. Quem tem fome não pensa em poesia.
Tive vergonha. Tenho muita vergonha.
Não do meu povo, este martirizado povo. Não, não do meu povo, do qual faço parte.
Vergonha de, neste 1º de Maio, ter constatado, com mágoa, que amachucamos e deitamos fora a cidadania, e de cidadãos que fomos nos tornámos apenas consumidores.
Vergonha por termos deixado que o nosso país chegasse a este estado. Pobre povo. Pobre Portugal.
ps - não podia deixar de dar uma palavra aos trabalhadores do Pingo Doce. Que, neste 1º de Maio, muitos deles ameaçados, tiveram de ir trabalhar. Só posso imaginar o dia de cão que tiveram.
Parabéns
A este senhor, que ao fim de sete temporadas no futebol português se estreou finalmente a marcar golos. O facto de ter sido na própria baliza é ainda mais difícil e, como tal, digno de nota.
Cada um tem o Emerson que merece.
Cada um tem o Emerson que merece.
Novocaína, precisa-se.
Nenhuma dúvida resta, este país está mesmo podre.
Abre-se-lhe a boca e verifica-se que está cheio de caridades.
Abre-se-lhe a boca e verifica-se que está cheio de caridades.
Subscrever:
Mensagens (Atom)