A tradição já não é o que era
Ontem fui ao Lux.
Fazia mais de um ano que não ia lá dar um pézinho de dança e face a esse facto, o meu nível de pinta já andava pelas ruas da amargura. O que se seguiu foi um cenário de horror. Para entrar tive que:
a) Passar pela porteira ( até aqui tudo normal e com mais pinta que as porteiras da maioria dos halls de prédios por esse Portugal fora);
b) Passar por um detector de metais (não apitei);
c) Passar pela respectiva operadora do detector de metais (também não apitei);
d) Pagar 7 euros ao operador da caixa que era certamente irlandês e sofria de acne juvenil, sem no entanto o ser ( esta parte é mentira, por acaso pagaram-me e estou agradecido do fundo do coração à boa samaritana protagonista de tal benevolente acto);
e) Ser inspeccionado visualmente por um menina de origem/raízes orientais e assalariada do estabelecimento ( aqui já apitei um bocadinho, mas nada por aí além);
f) Ser barrado por um Xô Segurança sexagenário por não lhe ter esfregado diante do nariz o previamente adquirido bilhetinho de entrada no Zoológico mais cool de Lisboa;
g) Fez-se luz, estou lá dentro (sem qualquer correlação à famosa frase do Sr. Arquitecto).
Daqui a um ano combinamos no mesmo sitío.
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