Obrar
1- Os Estados Unidos decidiram (!!!) excluir as empresas francesas, alemãs, russas e canadianas, ente outras, dos concursos lançados para iniciar a reconstrução iraquiana. Parece-me legítimo. Afinal quem teve a hombridade e o trabalho de destruir aquele triste país foram os americanos and friends. Que querem agora as construtoras de países sem tomates para enfrentar o terrorismo? Batatinhas?
2-Entretanto, cinco empresas portuguesas já manifestaram interesse em participar nos concursos e de Angola chegam também notícias de concorrentes, o que não deixa de ser uma óptima novidade, visto que desse país africano apenas conhecíamos créditos na actividade da destruição e nunca da construção.
Enfim, mudam-se os tempos. Até José Eduardo dos Santos, recentemente reeleito como presidente do MPLA (por unanimidade, claro), assumiu como fito imediato o combate à corrupção. Adivinha-se, portanto, a sua demissão do governo nas próximas horas. Angola perderá um homem de estado, mas é provável que o Iraque ganhe um pato bravo. Potencial não lhe falta.
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