Noves fora Nader
Ralph Nader, o candidato "verde" às presidenciais norte-americanas, anunciou este fim de semana que não desiste e vai até ao fim. Em 2000, foi acusado de ter tirado a vitória ao merdoso Gore, por ter conquistado 2,9 milhões de votos que, se ele não concorresse, teriam em grande parte ido para os democratas. Mas ele insiste, porque a América precisa de uma alternativa aos republicanos e democratas. "Washington é um território ocupado pelas grandes empresas e os dois partidos estão a competir ferozmente para ver quem é que vai para a Casa Branca, receber as ordens dos seus patrões das empresas que lhes passam os cheques", justificou.
O voto útil é a pior das tiranias, sobretudo nos EUA, que quase significa voto único. Nas eleições deste ano, Nader vai ter menos votos, porque muita gente que não gosta dos democratas vai votar em Kerry, simplesmente porque do outro lado há George W. Bush.
É um risco, como foi toda a carreira política de Nader. Há que dizer que o rei vai nu, e Nader merece a minha admiração por isso.
Como diz Michael Moore, "os democratas não passam de republicanos envergonhados, e com melhor marketing".
Se eu tivesse a suprema infelicidade de ser americano, Nader teria o meu voto.
Quanto a Kerry, não passa de um ricaço com o pior penteado da história americana desde o chapéu do David Crockett. Abaixo de cão mas acima de Bush, no fundo.
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