domingo, 9 de março de 2008

A negação

Os psicólogos explicam o fenómeno. É mais ou menos um gajo recusar-se a ver a realidade, por esta ser demasiado dolorosa de enfrentar.
Ou, como os portugueses já se habituaram a chamar ao fenómeno, Maria de Lurdes Rodrigues.
Não faço ideia de quem tem razão nesta história dos professores. Não estou na escola, não tenciono lá voltar e não tenho putos. Como tal, a minha apreciação só pode ser superficial. Ora bem.
Não gosto da senhora, é um facto inegável. Tem sempre aquela cara de pau frígido, de quem não manda uma...bem, de quem nunca mandou uma mas se esqueceu do caminho de volta para o convento.
Até aqui, as reformas na educação têm sido, aparentemente, apenas num sentido: aumentar brutalmente a exigência sobre os professores, e reduzir brutalmente a exigência sobre os alunos, coitadinhos. Não me parece o caminho certo.
E, com 100 mil pessoas na rua, a coisa não está fácil. Pode muito bem o Governo dizer que a culpa é do PC (claramente mentira na manif de sábado), pode muito bem desdramatizar a coisa e reafirmar a sua determinação perante a realidade. A minha questão é muito simples: como pode uma reforma funcionar se tem toda a gente contra ela?
E, perante os gritos na rua, meter os dedos nos ouvidos e gritar "lalalalalalalalalalalala", não me parece a melhor solução.
Mas isto é a gente a falar.

1 comentário:

Anónimo disse...

LALALALALALALALALALALALALALALALALALALALALALALALALALLALALALALALALALALALALALALALALALALALAL......