Uma noite com 3 mil brasileiros (e brasileiras)
Sexta à noite, concerto de O Rappa, no pavilhão desportivo da Quinta dos Lombos, em Carcavelos. Eu sou de Carcavelos, vivi 25 anos lá, mas não fazia a mínima ideia que aquele pavilhaão existia. Aliás, todo aquele bairro é novo, parece que simplesmente brotou do chão quando virei costas.
Adiante.
70% do público era brasuca. E parecia aquelas imagems que vemos na televisão de um jogo no Maracanã. Tudo a mexer, loucura total. Maior percentagem de ganzas por metro quadrado em qualquer concerto a que tenha ido (excepto, talvez, Manu Chao ao pé da Torre de Belém).
O som do pavilhão - um ringue de futebol, coberto - era uma merda. Mas isso não era importante, toda a gente sabia as músicas de cor. E foi bonito ver a paixão daquela malta, de quem vive e trabalha longe de casa mas ama perdidamente o seu país.
E a convicção de que as brasucas quando se produzem, vão "way, way out". Para elas, produzirem-se é aputalharem-se. Não que me esteja a queixar.
Concerto emotivo, com um som de merda, de uma grande banda.
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