Não há votos grátis
Numa democracia liberal, não deveria haver quaisquer restrições do Estado à liberdade individual de cada cidadão vender o que lhe pertence a quem bem o entender. Como não vivemos numa democracia liberal, o estado totalitário controla todos os domínios da nossa esfera pessoal, proibindo a livre transacção do que é nosso por direito natural. Esta interferência do Estado é geradora de ineficiências, uma vez que impossibilita que os cidadãos com menores rendimentos possam suprir as suas carências económicas através da venda dos seus órgãos ou dos seus direitos cívicos. Desta forma, apelo a que amanhã pelas 10h todos os cidadãos que vivam abaixo do limiar da pobreza se dirijam (com máscaras de Jabba, the Hutt na cabeça) aos hospitais e às sedes dos partidos políticos para venderem rins, pulmões ou o seu voto nas próximas eleições autárquicas e legislativas. A lei da oferta e da procura ditará quanto vale um voto no mercado livre dos direitos cívicos.
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1 comentário:
Foda-se, olha a prosa do bicho! Engoliste um dicionário ou quê?
Bom, eu cá não vendo o meu voto. Por menos de mil euros.
Ou 5 mil para o PS, 10 mil para o PSD, 50 mil para o CDS.
É só escrever para o mail do blog, ou falar com o António Preto.
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