No quiosque ao pé do trabalho.
eu: boa tarde. Era um Português Suave, por favor
a rapariga: diga?
eu: um Português Suave.
A mão dela deambula em direcção aos maços de tabaco, vagamente na direcção certa. Ainda tenho esperança, mas sou obrigado a ceder quando ela, em desespero de causa, agarra num maço vermelho.
eu, suspirando e sentindo-me ridículo e velho por ser do tempo do Português Suave: era um Português dos amarelos.
E lá se deu a transacção. Valeu a pena? Não creio.
quarta-feira, 23 de setembro de 2009
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