E escola deste aprendiz de feiticeiro é conhecida: é a mesma de Pinto da Costa, Pedroto, Bruno Alves, Paulinho Santos, etc. Ou seja, gente pacóvia e complexada, habituada a navegar nas águas turvas do futebol português. Choramingos continua a mandar bocas e a incendiar o ambiente. Não teve a lata de dizer que o Benfica não mereceu ganhar, mas como frouxo que é, lá o foi indiciando. O que é fabuloso no treinador de uma equipa que teve 39% de posse de bola. Tanto teatro, tanta porrada, tanta permissividade por parte do árbitro, só faltou que a equipa se lembrasse que futebol se joga com a bola, não é com as pernas dos adversários, com teatro de revista ou bocas ao árbitro.
Estive no estádio, e como foi bom ver mais de 63 mil pessoas a vibrar com o desporto mais lindo que existe. E mais de 60 mil a gritar pelo Glorioso, a empurrar a equipa, a partilhar a fé que nos move.
Enquanto os bastidores e as secretarias do futebol português mostram que o polvo ainda está bem vivo - e usa todos os mecanismos para recuperar, fora de campo, o poder que perdeu dentro dele - o Glorioso vai passeando a sua classe, a sua entrega, a sua garra e a sua humildade.
Contra este rolo compressor, nem os esquemas do costume resultam.
Contra tudo e contra todos...
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