sexta-feira, 16 de abril de 2010
José Passos Coelho
É verdade que o Passos Coelho é um liberal fanático, capaz de privatizar a própria avó se descobrisse que o Estado era o seu principal accionista. Mas é também justo reconhecer que ao menos a sua candidatura tem a virtude de ser transparente, assumindo logo à partida que quer deslocar o PSD ainda mais para à direita. O Sócrates tem concretizado políticas quase tão liberais como as que Passos Coelho advoga (anunciando, neste PEC, a privatização do CTT, da EPAL e do bigode do Mário Nogueira) mas mantém, hipocritamente, uma retórica de "esquerda democrática", de "fortalecimento do Estado" e de "reforço do investimento público", para ver se ainda engana alguns eleitores genuinamente de esquerda, genuinamente papalvos. Por mim, entre o filho da puta liberal assumido (sem ofensa para os filhos da puta) e o filho da puta liberal que não sai do armário, prefiro sinceramente emigrar para a Grécia e abrir lá uma fábrica de cocktails molotov.
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