Quando falam comigo, e a mim só me apetece cortar os pulsos com o cartão de contribuinte, gostaria de poder responder, simplesmente, "está gente", e nada mais ser preciso dizer.
Quando me entorno pela rua em direcção ao meu trabalho, sentindo-me triste e vazio como uma poça de mijo, gostaria de responder ao meu chefe, simplesmente, "está gente, não me apetece trabalhar mais neste emprego de burocratas impotentes, metam as deliberações e despachos e viagras pelo cu acima", e nada mais ser preciso dizer.
Hoje, se a morte por engano bater à minha porta, gostaria de responder, simplesmente, "pode entrar", e nada mais ser preciso dizer.
domingo, 18 de abril de 2010
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