Há duas semanas que ando um bocado afastado de tudo. Mas agora, ao ver as notícias, não posso deixar de me espantar com a extraordinária força da inércia, ou seja, a inabalável capacidade da nossa vida política em mudar absolutamente nada.
Ouço o Sócrates falar, e não acredito que, anos e anos de trafulhices, mentiras e incompetências depois, ele lá continue alegremente a fingir que ainda é um primeiro ministro com qualquer tipo de autoridade. E parece convencido disso, o que só comprova a minha velha teoria de que este senhor sofre de graves distúrbios de personalidade.
A Comissão Europeia diz que Portugal se comprometeu a flexibilizar as leis laborais, o que já de si é extraordinário tendo em atenção que somos um país de salários miseráveis e com a maior percentagem de precários da Europa. Mas Sócrates diz que não, que não combinou nada, só quer fazer uns ajustes.
Depois de tudo, querem acreditar em quem? Quantas mais provas são necessárias?
José Sócrates é o Manuel Subtil da política portuguesa. Barricou-se no Governo, mas não tem qualquer saída airosa possível.
segunda-feira, 13 de dezembro de 2010
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2 comentários:
E o que se segue não é melhor.
Tens toda a razão, meu caro. Mas, pelo que deixei escrito acima, cheguei a um ponto em que caguei. Quero que ele se foda, nem que a seguir venha o rato micas.
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