Este país não cessa de me surpreender e maravilhar.
Hás duas maneiras de fazer as coisas: bem e à tuga.
Hoje fui confrontado com o expoente máximo da “solução à tuga”, que explica tudo sobre como chegámos a este ponto. E isto ao olhar para uma sanita.
Eu explico.
Fui à casa de banho do trabalho, que tem três cubículos, cada um com a sua retrete. Um dos cubículos tem a porta avariada, portanto só dois são usados, mas enfim, isto não tem nada a ver. O tipo cujo trabalho seria arranjar a porta não foi capaz de o fazer nas últimas três semanas, mas deu finalmente uma demonstração de que existe. Por cima de cada sanita, está desde hoje um papel a dizer “É favor não deitar papel na sanita”.
A atitude seguinte a ler esta missiva é, naturalmente, procurar o caixote. Não consta. Nos outros dois cubículos, a mesma mensagem. E a mesma ausência de caixote.
Portanto presumo que a sugestão, que por ser tão óbvia o senhor não achou sequer pertinente escrevê-la, será guardar o papel usado no bolso.
O mais delicioso de tudo foi que este grande Tuga, este CEO das cagadeiras, achou genuinamente que tinha resolvido o problema, ao colocar o papelito na parede.
E ainda dizem que não precisamos do FMI para meter ordem nisto…
sexta-feira, 11 de março de 2011
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2 comentários:
diz lá, tiveste ou não vontade de ir atrás dele com uma tábua cheia de pregos?
Tive vontade de ir atrás dele com o papel usado, para lho entregar.
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