Primeiro que tudo, eu não se se diz pintelhos ou pentelhos, e gostaria de ser esclarecido por um dos nossos leitores com um nível linguístico superior ao meu.
Mais, tendo em atenção que Portugal está a discutir os pentelhos, ou pintelhos, do senhor Catroga (salvo seja), creio que esta é uma missão de vital importância para o país. Talvez possamos chamar a troika de volta, para esclarecer esta questão de uma só vez.
Eu tenho duas coisas contra o senhor Catroga: ele é do PSD, e tem uma reforma de quase 10 mil euros por mês.
E tenho duas coisas a seu favor: o facto de ter penhorado a retrete das Antas (sim, eu não esqueço quem prestou bons serviços à Pátria) e esta história dos pintelhos/pentelhos.
Nesta última história ele tem toda a razão. No meio de toda a contra-informação orquestrada, de forma fria e magistral pelo PS, a comunicação social anda sempre a reboque de cada boca dos xuxas. E lá vão atrás do Catroga, em bando, de microfone em riste, à procura do soundbyte.
Sócrates e o PS reagiu a esta "gaffe", com o primeiro-ministro a pedir elegância e moderação nas palavras do debate político. O mesmo senhor que - toda a gente que com ele trabalha o sabe - fala de forma a fazer corar qualquer carroçeiro ou trabalhadora do Bolhão. O mesmo senhor que, nas escutas que os seus aliados a todo o custo quiseram destruir, aparece a referir-se a Manuela Ferreira Leite como "aquela velha mal-fodida". Sim, este mesmo senhor, vem agora fingir-se de virgem ofendida, como se a palavra pintelhos/pentelhos lhe tivesse ferido os ouvidinhos de catequista.
Catroga disse que o país andava a discutir pentelhos/pintelhos. E, como agora não se fala de outra coisa - NUM PAÍS QUE SÓCRATES LEVOU À BANCARROTA - a profecia de Catroga não podia estar mais certa.
Se até aqui se perdia tempo com pintelhices, agora perde-se tempo com os pintelhos que o senhor disse.
sábado, 14 de maio de 2011
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