A razão pela qual adoro ser gajo
Há uns tempos, no concerto dos Bloc Party, o balcão da Superbock chamou-me a atenção ainda mais do que o habitual. Em cima dele, uma jovenzita de uns abençoados 18 anos (menos que isso era crime, né?), dançava esvoaçante de boa, devidamente arejada. Os pés colavam-se a algo estranho, que depois percebi não ser vómito mas a baba dos sabujos, como eu, que por ali decidiram abancar.
No último fim de semana, o tal do festival Alive, no meio do nada, parece que em Oeiras, ou algés, ou lá o que é. No cimo da torre da Optimus, oito - oito, meus amigos! - meninas abanavam-se ao som do que estivesse a tocar (mesmo quando não havia música).
É por isto que eu adoro ser gajo. Os publicitários, quanto tentam captar a atenção das mulheres e vender-lhes produtos, têm de puxar pela cabeça: cachorrinhos, compras, gajos tipo metrossexual, mini-vans e famílias.
Connosco, tudo é bem mais fácil. Gajas boas. É simples, right? Right.
Caros publicitários, eu sei que vocês gostam de nós e nos estão gratos por, na nossa básica maneira de ser, não vos fazermos trabalhar muito.
Não têm nada que agradecer. Continuem a mandar as gajas.
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2 comentários:
De nada, nós também gostamos ;)
A parte melhor é a tarde passada a ver bancos de imagens ou books de agências!!!
E é também por isso que eu adoro ser gaja.
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