domingo, 21 de março de 2010

Os 3 estarolas


Eu tenho um pequeno problema, que se torna num grande problema para quem vive no Portugal dos dias de hoje. É que levo um bocado a mal que me façam de parvo. Que me vão ao bolso, enfim, que peguem no dinheiro dos meus impostos e o usem para pagar 2 milhões de euros a um puto incompetente em vez de dar pensões de jeito aos velhos, pronto. Mas fico lixado quando, em cima de tudo isto, certas personagens insistem em gozar na minha cara e insultar a minha inteligência.
Há três tipos que são grandes especialistas nisto: José Lello, Vitalino Canas e Augusto Santos Silva. Estes são os senhores que acham que todos os portugueses são estúpidos. Vivem num universo paralelo e o seu trabalho consiste, basicamente, em dizer alarvidades que convêm ao seu partido, mas que toda a gente percebe que são mentira. A título de exemplo, aponto qualquer intervenção do presidente da república. Estas três personagens conseguem sempre transformar em elogios os recados e as críticas mais ou menos óbvias de Cavaco a Sócrates. "Não percebo essa interpretação, o senhor presidente da república salientou a necessidade de apoio social e de selectividade no investimento público, que é exactamente o que este governo tem vindo a fazer, pelo que lemos essas declarações como um sinal de convergência sobre o caminho que está a ser percorrido".
E dizem isto sem se rirem.
Ah, e nós pagamos os salários deles.

Agora, vem o miserável do Lello reclamar regras para a movimentação dos fotógrafos no parlamento. Isto porque "não podemos pactuar com o voyeurismo", ou seja, os malandros dos repórteres fotográficos que tiram fotografias ao que os senhores deputados andam a ver nos seus computadores.
O que valeu foi Jaime Gama, outro velho boy do pior, mas que até tem mandado umas boas cabeçadas aos xuxas (deve ter ficado lixado por não o terem proposto como candidato a PR).
Lembrou ao senhor Lello que aqueles computadores não são pessoais, são do parlamento, e como tal para serem utilizados para as funções para as quais nós pagamos aos senhores deputados.

E digo eu: estes senhores não terão nada de mais importante com que ocupar o seu tempo?

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