Ora nem mais.
Andamos há tanto tempo com falinhas mansas e "senhor deputado" e o caralho, que já quase nos esquecíamos que esta coisa existia.
Na verdade, com as medidas constantes deste PEC e o ataque cerrado a tudo o que mexe, mas sobretudo aos mais carenciados, nunca houve um motivo tão claro e tão evidente para dizer "não, eu não quero mais e, na medida da minha força, vou tentar impedi-lo". E é isto que o PC, e bem, está a fazer. E o Bloco que, bem, vai apoiar.
Já sabemos que não serve para nada, que eles ficam lá, etc. Mas é preciso dizer não e clarificar as águas.
Sócrates pensa, como diz o Jerónimo que "ou é ele ou o dilúvio". É isso mesmo. Pensa que só ele pode salvar o país, ele que foi o seu principal coveiro. E chega a um ponto que, há que dizê-lo, temos de parar para pensar. Sabemos todos que o momento é grave e que, em abstracto, um vazio de poder não seria uma coisa boa. Mas será que queremos ter um primeiro-ministro corrupto, mentiroso, incompetente e arrogante?
Eu não quero. O desastre que ele provocou não pode ser invocado como o argumento para o poupar.
terça-feira, 18 de maio de 2010
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