quarta-feira, 22 de outubro de 2003

Campeões!

Pegando no post anterior, apelamos à Vossa melhor atenção para o relatório anual do Observatório das Drogas e da Toxicodependência (OEDT) sobre as drogas na Europa, onde Portugal surge novamente no topo dos países com mais consumidores (entre 60 mil e 100 mil).

Juntamente com Portugal, a Itália, o Luxemburgo e o Reino Unido também aparecem no topo da lista.
Enfim, ao menos em duas ou três coisas estamos no topo da Europa - Acidentes de trabalho (“O trabalho mata”) ou de viação (“Ele não reparou que o TGV já aí vinha” ), trabalho infantil (“Já tens 4 anos e ainda és tão langonha a trabalhar com a rebarbadora! Da-se! Pareces um GNR a cagar de cócoras. Dá-me masé um SG Gigante dos teus, Puto!”).

No que toca ao maior número de casos com HIV entre os consumidores de drogas injectáveis, Portugal, embora não liderando, assegura a brilhante classificação de segundo Estado-membro da lista.

Curioso é o facto de, no que se refere ao consumo de cannabis entre os jovens, Portugal apresentar um número bastante reduzido relativamente aos restantes Estados-membros. A explicação foi já dada pelo sociólogo Robert Fronhes, um estudioso da vida erratico-mundano-marialvo-putanheiro-saudoso-casalventoso, “Os portugueses, mesmo os mais jovens, cientes das limitações que caracterizam a conjectura e contexto actuais, lograram beber o que de melhor a doutrina do pragmatismo eslavo tem para nos dar - para além das putas e do próprio vinho verde - e deixaram finalmente de perder tempo com brincadeiras paneleiras de gaiatos”.

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