terça-feira, 31 de maio de 2011

Você decide

Depois de se ter baldado ao debate com os partidos (ainda) mais pequenos, impõe-se a questão:

Garcia Pereira, um ganda anormal ou um ganda boss?

domingo, 29 de maio de 2011

Para sempre

Termina hoje a minha licença de paternidade. Ao longo do último mês, em que a minha mulher voltou a trabalho, partilhei o meu dia a dia com a minha filha. Forjámos uma cumplicidade que me é difícil descrever e que me apanhou de surpresa.
Amanhã tenho que voltar ao trabalho, fingindo preocupar-me com coisas que enriquecem outros e que me dizem pouco ou nada.
Volto com um peso fundo no peito.
Volto com o sentimento triste de quem deixa para trás um sítio mágico e que nunca esquecerei. Tudo continua, e sei que o melhor está para vir. Mas sei também que este mês foi o melhor e mais feliz período da minha vida, e que nunca esquecerei este mundo que criámos.

A Alice faz hoje seis meses. A minha filha.

Rest in Peace

Morreu o Gil Scott-Heron. Mais poeta e declamador do que realmente músico foi um pioneiro que cruzou blues, rap e jazz, tendo sempre como protagonista as suas letras educadas e conscientes civicamente. Respeito, muito respeito pela memória deste senhor.



PS - Um bom perfil do senhor pode ser encontrado aqui.

segunda-feira, 23 de maio de 2011

A Campanha

Finalmente começou, de forma oficial. E começou quando a gente já não os pode ouvir. O início da campanha não significa nada. É como a abertura da época balnear, quando a gente já se fartou de ir à praia. É uma coisa puramente mediática, sonho molhado de jornalista, e mais nada. Sobretudo num país em que todo o Governo está, há um mês, na estrada. A inaugurar toda e qualquer irrelevância, deixando um país intervencionado pelo exterior sem Governo, de facto. A circunstância de nós, contribuintes, continuarmos a pagar o ordenado de todos os ministros, secretários de Estado, assessores, etc, e eles não estarem a fazer aquilo para que são pagos...enfim, está tudo dito.
Os dados-chave da campanha estão há muito lançados.
O PSD deverá ganhar, com uma margem reduzida de até 5%, mas que provavelmente será bem menor. Passos Coelho cometeu um erro básico: esqueceu a lição de todas as eleições em Portugal, de que ganha quem não fala nem apresenta propostas.
Propostas não lhe faltam. As dele, as do Catroga, as dos medíocres dos "compromissos Portugal", as do tipo que serve cafés na sede do PSD. Centrou a sua campanha nas propostas do que entende ser a "modernização" de Portugal. Discordo da esmagadora maioria delas, mas percebo-as. E errou ao recusar fazer o básico: julgar e condenar Sócrates. Na prática, a sua campanha devia ser só assim: "este senhor está lá há seis anos e estamos pior em tudo; levou-nos à bancarrota e teve de pedir ajuda internacional, pela primeira vez em 20 anos". Ponto final.
Mas não. Anda com a tusa do mijo e quer fazer coisas, o menino. Ideologicamente estou nos antípodas do que Passos defende, mas acho absolutamente legítimo que o faça, e com a máxima clareza possível.
O grande, enorme erro de Passos foi não ter feito uma coligação pré-eleitoral com o CDS. Toda a gente sabe que se vão juntar, não entendo por que raio não o fizeram antes. É que isso significaria - até em termos de sondagens - focar toda a campanha na questão de a coligação vir a ter, ou não, maioria absoluta. Essa seria a única questão, que abafaria tudo o resto e, em termos práticos, arrasaria animicamente a campanha do PS. Sem essa coligação, a questão da campanha é, ainda, quem vai ganhar: PS ou PSD. E isso dá a Sócrates e à sua máquina um suplemento de alma que, francamente, ele não merecia ter.
Sócrates segue à risca a linha maquiavélica que traçou desde a encenação do PEC IV. O guião está escrito desde então, e não há o mínimo desvio.
Só estamos como estamos por causa do PSD, que mandou o Governo abaixo. Esquece-se que não foi só o PSD mas toda a gente. Incluindo o CDS, a quem ele quer agora coligar-se, mas a quem ele parece perdoar aquilo que atira ao PSD como um crime de lesa-pátria.
O PSD (e pelos vistos só o PSD) atirou o Governo abaixo num momento de fragilidade do país, apenas por sede de poder. Esquece-se que não houve qualquer moção de censura: o Governo caiu porque SE DEMITIU, porque ele quis fazer o bluff do tudo ou nada com o PEC IV, com o objectivo que se conhece, a vitimização. Se houve irresponsabilidade foi de quem se demitiu na primeira ocasião em que, democraticamente, o parlamento se recusou a apoiá-lo, e com toda a razão. A democracia é lixada, e Sócrates não nasceu para governar sem maioria absoluta. Quando confrontado com a sua maioria apenas relativa, não aguentou e bateu com a porta. Mas a culpa, claro está, é dos outros.
O PS é Portugal. Aliás, Sócrates é Portugal. Uma espécie de Rei Sol, o pai do povo, um Salazar amigo em versão para consumo doméstico. O lema da campanha do PS, escolhido a dedo por um marketeiro pago a peso de ouro é "Defender Portugal". Presume-se que todos os outros queiram "Atacar Portugal", uma vez que se atrevem a atacar Sócrates.
Passos Coelho não tem experiência, e é perigoso "entrarmos em aventuras" com alguém sem experiência, numa altura destas. Eu diria que quem tem experiência são os portugueses. Têm seis anos de experiência xuxalista às costas, ficando mais pobres e vendo enriquecer os Armandos Varas e os Ruis Pedros Soares desta vida.
Todo o discurso de Sócrates é centrado no ataque ao PSD. Sócrates não fala do seu programa, porque na verdade não o tem. É uma compliação de banalidades de um Executivo esgotado e descredibilizado, que se agarra ao tacho e se debate mais por instinto do que por convicção, como uma galinha já sem cabeça. Mais: ataca as medidas liberalizantes do PSD, muitas das quais estão no acordo que Sócrates assinou com a troika. Defende o Estado Social, ele que foi quem mais fez para o desmantelar. Ouve-se Sócrates, e fica-se com a sensação de que está tudo bem; que não é preciso fazer nada; que é preciso é aquele seu insuportável optimismo desmentido pela realidade a cada momento; que o PS não percebeu que é preciso mudar de vida; que, na verdade, se o PS ganhar, aquela coisa da troika não interessa para nada, apesar de ser a assinatura deles que lá está.

Sócrates joga o tudo ou nada num exercício de demagogia e negação. Chegou ao ponto de arregimentar uma data de emigrantes (paquistaneses, sobretudo), que nem sequer podem votar em Portugal, para andarem na sua caravana de campanha, para ajudar a fazer número, em troca de almoço. Deixou-nos na penúria para alimentar os seus amigalhaços da máquina xuxalista. Deixou-nos na bancarrota, de mão estendida, e à mercê de todas as políticas liberalizantes que o FMI queira, e quer, implementar. Foi Sócrates quem nos atirou para as mãos da Direita. E, depois de tudo isto, ele consegue ter a cara de pau para, nem que fosse por uma única vez, nunca admitir que errou. Eu já não digo pedir desculpa, que seria o mínimo. Mas admitir que errou. Não. Faz parte da personagem Sócrates, da ficção Sócrates, nunca admitir o erro. No dia em que o fizer, a máscara cai.
A tudo responde com ataques aos outros, como se ele não tivesse nada a ver com isto. Sempre na óptica de "os outros são piores que eu, que por acaso sou espectacular e a única esperança deste país".
Tenho vergonha deste país, por um tipo como este merdas estar com possibilidades de nos voltar a governar. Mas, mais uma vez, se isso acontecer, teremos o que merecemos. 

Tal como aconteceu com os alemães em relação a Hitler, haverá um dia em que nós, enquanto sociedade, conseguiremos olhar para trás e perguntar-nos: "como foi possível cairmos, mais do que uma vez, nas patranhas deste tipo?"

Há quem diga que ele ainda não tem 20 anos



Hasta la victoria, siempre!

Onze da manhã de um dia da semana passada. A minha mulher já tinha saído para trabalhar e eu, em pleno gozo de um mês de licença de paternidade, estava ainda deitado, com a minha filha no berço. Era uma daquelas manhãs boas e preguiçosas, com o sol a insinuar-se pelas portadas. E eu na ronha, ainda a babar a almofada e a gozar mais um bocadinho daquela doçura de um dia sem obrigações.
E depois, meio inconscientemente mas 'not really', solto um valente peido, daqueles de início de dia, que enchem a alma (salvo seja) de um gajo.
Menos de um minuto depois, uma réplica: a minha filha, que palrava meio acordada no berço, dá o seu próprio traquezito.
Entre o orgulho e a surpresa, foi difícil não me rir.
Depois ela larga outro.
E foi aí - e aqui eu já estava realmente acordado portanto não há desculpa - que mandei um fortíssimo trovão, um Pavarotti em forma de flatulência.
Esperei.
E ela sem resposta.
"Ganhei", pensei.

Depois levantei-me, ela deu-me aquele riso matinal que me faz sentir que tudo vale a pena, e fui-lhe mudar a fralda.
Claramente, a minha prestação foi muito superior em termos de escala de Richter. Mas quando um tipo acha que ganha e a seguir vai limpar a merda do derrotado, não consegue evitar pensar que, às vezes, a vitória não é assim tão relevante.

quinta-feira, 19 de maio de 2011

Faquingue Amaizingue

Um dos perigos do Facebook é encontrar pessoas. Eu sei que é para isso que a malta lá vai. Mas a mim incomoda-me. Não, eu não quero encontrar os meus coleguinhas do jardim-escola. Caguei de alto para todos eles. Não, eu não quero ir "tomar café" com a gorda da turma que acha que, agora que perdeu 3 kilos e só tem 94, acha que eu finalmente vou perceber que ela sempre foi a mulher da minha vida.
São manias minhas, pronto.
Agora foi uma tipa qualquer da secundária, que me lembro vagamente de ter sido da minha turma. Não me lembrava do nome dela, porque nos referiamos a essa pessoa (e uso aqui o termo pessoa no sentido mais lato possível) como Dumbo.
Sim, por causa das orelhas. Guarda-sóis industriais.
Esta era a faceta mais encantadora da rapariga.
Ora decide convidar-me para ser amigo dela e manda-me uma mensagem, dizendo "olá, é a chata da ... ......., lembras-te de mim? A colega que te ditava as coisas e te ajudava nos testes".
Well, well, well.
1 - Todas as pessoas que se apresentam como "aqui está a chata", etc, são realmente chatas pa caralho.
2 - Ditava as coisas?
3 - Ajudava nos testes?!?!?!

Em primeiro lugar, essa senhora nem se sentava ao pé de mim. Pela simples razão que se o fizesse me taparia toda a luz, natural e artificial.
Em segundo lugar, essa senhora sempre foi uma bronca, e muito dificilmente acertaria no seu próprio nome, num teste.
A única utilidade que esta senhora poderia ter tido seria dirigir o tráfego aéreo, caso os radares da Portela tivessem avariado. E talvez apanhasse a Rai Uno. Mai nada.

O que leva uma pessoa assim a embrenhar-se num tal processo de revisionismo histório escapa à minha compreensão.
Depois, há malta que não entende. Eu fiquei amigo de vários colegas de escola. Porque fiquei amigo. Porque tinha coisas em comum. Porque eram interessantes. Os outros todos foram um episódio aleatório da organização escolar.
Fiquem lá. Longe.
E vão-se foder e continuem a engordar alegremente nos subúrbios.

Like é o caralho.

Justiça

Qualquer pessoa que use a expressão "viral" sem ser num contexto médico devia ser abatida na hora.

domingo, 15 de maio de 2011

Qual é a surpresa?



Toda a gente sabe que o FMI gosta de encavar a malta à bruta.

sábado, 14 de maio de 2011

Os pintelhos/pentelhos do Catroga

Primeiro que tudo, eu não se se diz pintelhos ou pentelhos, e gostaria de ser esclarecido por um dos nossos leitores com um nível linguístico superior ao meu.
Mais, tendo em atenção que Portugal está a discutir os pentelhos, ou pintelhos, do senhor Catroga (salvo seja), creio que esta é uma missão de vital importância para o país. Talvez possamos chamar a troika de volta, para esclarecer esta questão de uma só vez.

Eu tenho duas coisas contra o senhor Catroga: ele é do PSD, e tem uma reforma de quase 10 mil euros por mês.
E tenho duas coisas a seu favor: o facto de ter penhorado a retrete das Antas (sim, eu não esqueço quem prestou bons serviços à Pátria) e esta história dos pintelhos/pentelhos.
Nesta última história ele tem toda a razão. No meio de toda a contra-informação orquestrada, de forma fria e magistral pelo PS, a comunicação social anda sempre a reboque de cada boca dos xuxas. E lá vão atrás do Catroga, em bando, de microfone em riste, à procura do soundbyte.
Sócrates e o PS reagiu a esta "gaffe", com o primeiro-ministro a pedir elegância e moderação nas palavras do debate político. O mesmo senhor que - toda a gente que com ele trabalha o sabe - fala de forma a fazer corar qualquer carroçeiro ou trabalhadora do Bolhão. O mesmo senhor que, nas escutas que os seus aliados a todo o custo quiseram destruir, aparece a referir-se a Manuela Ferreira Leite como "aquela velha mal-fodida". Sim, este mesmo senhor, vem agora fingir-se de virgem ofendida, como se a palavra pintelhos/pentelhos lhe tivesse ferido os ouvidinhos de catequista.

Catroga disse que o país andava a discutir pentelhos/pintelhos. E, como agora não se fala de outra coisa - NUM PAÍS QUE SÓCRATES LEVOU À BANCARROTA - a profecia de Catroga não podia estar mais certa.
Se até aqui se perdia tempo com pintelhices, agora perde-se tempo com os pintelhos que o senhor disse.

Alguém me explica aquela segunda hipótese?

Eu não gosto particularmente do senhor nem do programa...

...mas este momento é, de facto, muito bom.

quinta-feira, 12 de maio de 2011

Se é para isto, tragam-me um Chavez, se faz favor

Ao contrário do que pensava, afinal não se escreve 'pintellhos', mas sim 'pentelhos'.

E eu a julgar que jamais aprenderia alguma coisa à conta daquela rapaziada. Precipitada ingratidão a minha.

Miúfa






terça-feira, 10 de maio de 2011

Não faz mal, camaradas II


Não faz mal, pá. Mais vale perderem na meia-final do que passarem e depois perderem com o Porto.

Não faz mal, camaradas



Estiveram bem, pá. Não se irritem, pá. O Eurofestival é coisa de rotos, pá.

Good times

Uma das minhas músicas preferidas de uma banda que foi (ainda é, de alguma forma) muito importante na minha vida, enquanto melómano e enquanto pessoa. A banda que me fará, numa quinta-feira de Agosto, dirigir-me para o extremo norte do nosso país para finalmente a ver ao vivo.

At the doctor

Nos últimos anos, tenho feito análises regularmente. As deste ano foram um pouco mais extensas do que o costume, mas com o mesmo resultado. Estou impecável. Quando vou ao médico, não quero que as coisas estejam muito boas nem muito más. Quero que me digam "você está bem, nada de problemas sérios, mas tem claramente de deixar de fumar", para ver se consigo esse incentivo final.
Mas nada.
"Para o seu estilo de vida, você tem uma saúde de ferro", disse a médica.
Aquilo que ouvi foi ligeiramente diferente: "dou-lhe oficialmente permissão para prosseguir num rumo de álcool, tabaco e drogas leves".
Obrigado, doutora.

PS - esta não é a imagem da minha médica. Ou não faria análises só uma vez por ano.

quinta-feira, 5 de maio de 2011

Concentração de esforços

Tanto dinheiro gasto para apanhar o Bin Laden, mas a verdade é que não vejo ninguém a fazer nada acerca disto:


quarta-feira, 4 de maio de 2011

A minha reacção ao plano de austeridade II

A minha reacção ao plano de austeridade

Curto e Grosso, Dá a Volta ao Pescoço III

Depois de anos de confinação, Osama Bin Laden estava mortinho por um mergulho no mar.

Curto e Grosso, Dá a Volta ao Pescoço II

Veio-se agora a saber que Bin Laden, para radical islâmico, era um tipo até bastante progressista. Antes de ser baleado, meteu a mulher à frente dos seus próprios interesses.

Curto e Grosso, Dá a Volta ao Pescoço I

Na semana passada, a minha amiga Bianca perdeu o BI.
Agora chamamos-lhe só Anca.

terça-feira, 3 de maio de 2011

Porreiro, pá

Os grandes homens mostram-se nos grandes momentos. Os estadistas aparecem quando deles mais se precisa.
E, mais uma vez, o senhor que nos (des)governa deu mostras de não ser mais que uma personagem de opereta, uma figurinha ridícula que ilustra bem o Estado do nosso país.
Ouvi a sua intervenção, convenientemente sem direito a perguntas. Tudo o que disse foi o que o pacote de austeridade do FMI não tem. Não tem isto, não tem aquilo. Não toca no Zé, mas não diz nada da Maria. Podia ter falado toda a noite, já que este raciocínio circular daria pano para mangas. "Ao contrário do que diziam, não vamos ser obrigados a andar ao pé-coxinho", por exemplo. Tudo irrelevante.
Do que tem o pacote de austeridade, nem uma palavra. Nem o montante do empréstimo, nem a taxa de juro cobrada, nem onde se vai cortar nem onde se vai espremer a populaça para ir buscar mais dinheiro.
A entrada do FMI, num certo sentido, podia ser uma oportunidade para fazermos uma série de reformas indispensáveis, correr com os boys, acabar com o desperdício, etc, etc.
Disso, Sócrates nada disse.
A sua mensagem foi apenas uma: está tudo fino, tudo espectacular, isto não vai custar nada, fizemos um acordo à maneira, etc, etc.
Ficamos sem perceber por que raio tivemos que chamar o FMI. Se está tudo bem, para que raio os chamámos?
À verdade, Sócrates preferiu o que sempre escolheu: a mentira e a dissimulação. Era da sua responsabilidade dizer, olhos nos olhos, o que isto nos vai custar, em que mais nos vão foder. E pedir desculpa, evidentemente, mas sabemos que isso é algo que nunca sairá dos lábios deste pequeno ditador com ilusões de grandeza.
Era sua responsabilidade dizer a verdade. Dizer: é isto e aquilo, tem que ser, é a vida, vamos a isso. Mas nem isso foi capaz de fazer. Veio dizer que está tudo bem. O que não está no pacote.
E, obvia e consequentemente, estamos perante a oportunidade perdida de reformar a fundo o Estado e a nossa economia. Com um PM que tem a desfaçatez de dizer que isto vai ser canja e que está tudo bem, por que raio haveríamos de mudar seja o que for?
Lamentável.
Propaganda, mentira, falta de vergonha na cara. Isto e apenas isto.

E quando nos começarem a vir ao bolso (e hão de vir, be sure)? Aí ele arranjará maneira de culpar outros, como sempre.

Como é que este monstro de desonestidade tem ainda hipóteses de voltar a ser primeiro-ministro é algo que, confesso, escapa completamente à minha compreensão.

Ontem fui ao médico II

Xôtôr Jorge: Já fizeste alguma transfusão sanguínea?
Papousse: Não.
Xôtôr Jorge: E relações sexuais extra família… tens?
Papousse: Não. Tirando com o cão, é tudo com os pequenos.

Ontem fui ao médico I

Xôtôr Jorge: Pesas 53 kg.
Papousse: …
Xôtôr Jorge: Em 2006, pesavas 55 Kg.
Papousse: É engraçado... Na altura não percebi que estava tão gordo.