terça-feira, 29 de novembro de 2011

Mantendo a Temática do Post Anterior



Shave Your Idols

Uma das razões pelas quais sou ateu é por 'sermos feitos à imagem de Deus'.
Alguém me explica por que razão tem o Criador pintelhos no cú?

domingo, 27 de novembro de 2011

Águias, leões e ursos

Ninguém espera, infelizmente, que um tipo de uma claque seja racional. Ou sequer respeitador dos outros ou da lei. E são esses que, em última análise, fazem a merda. Para esse deixarem de fazer merda, é preciso que todos os outros também não a façam. E sejam activos no seu combate.
O que se passou neste derby é não apenas lamentável mas completamente desnecessário. Da parte dos benfiquistas, não há ódio algum ao Sporting. Há-o ao Porto, há que admiti-lo, mas não em relação ao Sporting, até lhe achamos alguma piada. Já para um lagarto, o ódio é o Benfica, apesar de o Porto ganhar sempre e os roubar tanto ou mais do que a nós, mas parece que desde que não seja o Benfica não faz mal. Ainda assim, não havia motivo algum para haver problemas.

A coisa começou pela jaula, gaiola ou caixa de segurança. Eu considero-a desnecessária, basta policiar como deve ser e pronto. Não serve para nada, mas serviu de argumento para os lagartos começarem a chorar há uma semana. Depoisfoi a saga dos bilhetes. O Benfica cumpriu a lei, enviou os que a lei determina, mas os lagartos queriam mais. É a vida. Mais um argumento para aquecer o ambiente. O presidente do Benfica teve uma rara intervenção feliz, ao apelar à contenção verbal na semana antes do derby. Do lado do Sporting o que se viu foi o contrário, e todos os argumentos foram bons. Até à demagogia de recusar sentar-se ao lado da direcção do Benfica durante o jogo, no que seria um bom sinal de pacificação entre os dois clubes. Uma boa mensagem a passar aos adeptos.

O problema é sempre o mesmo: cada um só se preocupa em falar para o seu eleitorado, para quem o elege. Sem perceber que o problema não é Sporting ou Benfica, mas sim do futebol português, da segurança de quem quer ir ver esse grande espectáculo chamado futebol. Não falo aqui do Porto, porque esse parece-me ser claramente um caso à parte, devido à cultura local instigada pelo seu corrupto presidente. Nunca mudará. Mas entre Benfica e Sporting acho que as coisas podiam e deviam ser diferentes.

Para que não mais vejamos bancadas a arder, é preciso que todos, sobretudo os de cima, tenham uma política coerente de responsabilidade e de pacificação. Sem inventar jaulas à pressa e sem utilizar essa jaula como argumento para esticar a corda. Sem gestos parvos de recusar sentar-se ao lado dos anfitriões. Sem idiotas como alguns responsáveis do Sporting a branquear o que alguns animais do seu clube fizeram; e sem idiotas do Benfica a dar conferências no fim do jogo a acicatar ainda mais as coisas.
É preciso descer o volume, e dar o protagonismo ao que se passa no relvado. É tudo, e seria de uma importância decisiva.

Uma última palavra para aqueles que, com a sua ausência de acção, permitem que estas coisas aconteçam. Dou só dois exemplos: o incêndio nas bancadas e um idiota do Benfica que andava de laser na mão a incomodar os jogadores do Sporting. Este foi filmado claramente pela televisão. A claque do Sporting com certeza que também foi filmada. Então e não acontece nada? Ninguém vai preso? Ninguém é banido de estádios de futebol?
Tem de chegar o tempo em que deixamos de encarar estas coisas como normais, porque não são normais. Não é por se tratar de futebol que a lei deixa de valer.
Se dirigentes e autoridades levassem este assunto a sério, a seu tempo até os anormais das claques teriam de se adaptar. É tempo de se fazer alguma coisa, antes que alguém se magoe a sério.

Quanto ao jogo em si, uma vitória sofrida e muito saborosa para o Benfas. Confesso que o Sporting me surpreendeu pela positiva e fez um belo jogo. Faltou-lhe maturidade e um pouco de sorte para ter conseguido o ponto merecido. Nos lagartos destaco o Elias, que está em todo o lado (felizmente é zarolho) e o Carrillo, que bem trabalhado será grande jogador. No Glorioso, destaco Artur (mesmo com um estranho apagão), Javi Garcia, Maxi Pereira e Witsel, pelo trabalho, e Aimar, pela magia.
Uma primeira parte muito jogada a meio campo, com o Sporting a pressionar bem alto e a dificultar a saída do Benfica, mas também sem grande fio de jogo. O desequilíbrio foi o golo, à Javi.
Na segunda parte o Benfica entrou muito bem e eu estava convencido que era uma questão de tempo até matar o jogo. Até que entrou em acção o Xôr Capela, que decidiu expulsar um jogador que não fez uma única falta. Então aquele segundo amarelo é um crime de lesa-futebol. Já agora, se o que o Cardozo lhe disse foi assim tão grave, porquê o amarelo e não logo o vermelho? Ou seja, não terá sido assim tão grave. Não sendo tão grave, era mesmo necessário estragar o jogo?
Sim, porque isso estragou o jogo.
O Benfica recolheu-se e o Sporting instalou-se, embora com pouco critério.
Foi sofrer até ao fim, num jogo que, antes da expulsão, tinha tudo para se transformar ainda num grande espectáculo.
Na minha opinião, o empate seria mais justo, mas nunca saberemos como as coisas seriam com 11 para cada lado, como devia ser.
Temos campeonato.
Espero que tenhamos também respeito, justiça e ponderação.
Porque quando o futebol deixar de ser divertido, perde a sua razão de existir.

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

terça-feira, 22 de novembro de 2011

Orgulho

Este ano ando, como repararam, um bocado mais afastado da bola.
Mas, ainda assim, quero deixar uma curta mensagem.

Que orgulho:
1 - irmos a esta fase da época, termos jogado no Dragão, em Braga e duas vezes com o "Naite" e continuarmos sem qualquer derrota
2 - ver uma equipa finalmente madura, a acreditar nas suas possibilidades, sem sobrancerias mas também sem medos
3 - ver uma equipa que nos três terrenos mais difíceis que visitámos (Braga, Porto e "Naite") ter estado a perder e conseguir recuperar
4- ver o grande Miguel Vítor a entrar como homem no lugar do Luisão (e o Jesus ter finalmente percebido que o puto é que o terceiro central do Benfas, e não a girafa zarolha do Jardel)
5 - ter na minha equipa um Senhor chamado Pablo Aimar, feito de simplicidade e genialidade, e elogiado "só" por Messi e Maradona
6 - ouvir, num estádio mítico, três mil portugueses fazendo-se ouvir acima dos "caladinhos" adeptos britânicos, cantando pelo Glorioso.


Aconteça o que acontecer: muito, muito orgulho.

A cara do bicho

Ficou provado (para quem precisava) pelo post anterior, que este tipo é, cada vez mais, um monte de merda.

Afinal, a culpa é da Ana Salazar

Não me lembro há quanto tempo não lia um artigo de opinião tão mau.

Só por isso, vale a pena tentar lê-lo. Aqui.

O Eusébio e o Luisão também.

Ferguson quer beber um copo de vinho com Jesus.

domingo, 20 de novembro de 2011

Chicken Curry

Há coisas que me fazem impressão.
Coisas que nós estamos mesmo a ver que vão acontecer mas nada conseguimos fazer para o evitar. Mais ou menos o que um adepto do Sporting deveria estar a pensar neste momento, não estivesse cego de cagança injustificada.
Neste campo, custa-me muito que um merdas como o António Costa venha a ser nosso Primeiro-Ministro. Eu sei, depois do Sócrates já nada parece chocante, mas para mim é. Até vos digo quando é: entre 2017 e 2019.

É que este bardamerdas monhé* me anda a irritar solenemente. Ele anda por aí, a dizer larachas e banalidades, e não fazendo absolutamente nada, apesar de nós lhe pagarmos.
Anda todo contente, presidente da CMLisboa, que em termos de política nacional é um bocado como ganhar a taça do Inatel mas chumbar nos treinos de captação do Torreense. Mas vai lá chegar, o cabrão, nem que seja por falta de comparência dos outros.
Aliás, em Portugal, a falta de comparência tende a decidir as coisas.
Durão nunca lá teria chegado não fosse a falta de comparência de Guterres. Sampaio só foi presidente por causa do timing, porque anunciou a candidatura uns 3 anos antes das eleições, e depois o PS não foi capaz de arranjar outro gajo. O Santana conseguiu mesmo ser PM sem eleições, devido à falta de comparência de Durão. E o Sócrates ganhou porque, let's face it, ter o Santana ou ninguém é a mesma merda.
Enquanto António José Seguro vai dando alegremente tiros de morteiro em ambos os pés, nos braços e na cabeça - feito refém dos socráticos que, não contentes por não estarem presos, ainda controlam o partido - este chamuças de merda* vai fazendo o seu caminho.
Para qualquer lisboeta, o mandato de António Costa tem um único marco: o cabrão do Piquenicão. Sim, esse, o dos porcos, o do Tony Carreira, do Continente do Engenheiro Belmiro. Deve ser a única capital do mundo que aluga a sua mais importante avendida por uma semana, recebendo em troca umas obras numas hortas (isto é verdade, foi este o fantástico negócio).

Costa anda lixado. Não tem dinheiro. E como não tem dinheiro, inventa parvoíces com um de dois objectivos (de preferência os dois): sacar dinheiro aos munícipes e fingir que está a fazer alguma coisa de útil.

Mas a sua grande marca é o ataque concertado e sistemático aos condutores. Ando em Lisboa há muitos anos, e por acaso até acho que o trânsito já esteve muito pior. Não para António Costa. Para António Costa, o condutor é um bicho para abater, mas só depois de lhe ter sacado todos os euros que possa.
Vem agora este monhé* iluminado com duas novas ideias, que passo a explicar:
1 - instituir uma nova taxa sobre os combustíveis vendidos em Lisboa, para financiar os transportes públicos
2 - proibir ou taxar a circulação da avenida da liberdade. Esta está muito poluída e, como tal, um dia levamos uma multa a sério. É claro que isto não acontecerá, nunca aconteceu, etc, mas dá jeito ao argumento ideológico do senhor. Se fosse a Emel a multar já estava tudo falido.

Claro que para o senhor estas ideias não se cruzam com o facto de a) os transportes serem uma merda e cada vez mais inseguros; b) andar de carro não é um direito exclusivo dos ricos, a cidade é de todos; c) os transportes estão cada vez mais caros e ainda vão aumentar mais; d) os transportes vão ser reduzidos em termos de horários e de áreas cobertas.

Este é o senhor que, assim que pode, fecha o trânsito em ruas da cidade. Não interessa a ocasião: um desfile de bicicletas, uma maratona que pode ir para outro lado qualquer, uma parada gay. Interessa é cortar o trânsito, para entalar esses filhos da puta desses condutores.

Eu moro na Estefânia e trabalho em Alcântara. Para chegar lá de transportes é metro até ao Cais do Sodré e comboio ou eléctrico até Alcântara. Demoro quase uma hora, face aos 15 mins de carro. Ah, e às horas que saio demoro mais, porque há menos frequência de transportes.

Nada disto interessa a este senhor, na sua facínora cruzada contra os condutores.

Portanto, senhor Quéfrô* do caralho, peço-lhe algumas coisas.
Em primeiro lugar, vá trabalhar. Vá fazer qualquer coisinha que é para isso que eu lhe pago. Vá fazer alguma coisa para resolver as dificuldades de arranjar casa em Lisboa (o fundo de arrendamento da quantidade monstruosa de casas vazias da CML ia avançar, onde está ele?). Vá fazer alguma coisa para resolver o défice de creches nesta cidade. Qualquer merda. Agora deixe de perseguir quem, ao contrário de si, trabalha. E tem que andar na cidade, por vários pontos da cidade, com horas marcadas.

Em suma: se não tem nada para dizer, fique calado, sff.

* o Vodka adopta a máxima de Jorge Jesus, que o que se passa dentro do campo fica dentro do campo. Portanto, lá dentro tal como aqui, pode dizer-se tudo, incluindo insultos racistas e à mãe do interlocutor. É tudo na paz. CARREGA, JAVI!

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Às vezes tenho a sensação de que estamos entregues a gente meio fanática

Deve ser só impressão minha.


O ministro alemão dos Negócios Estrangeiros, Guido Westerwelle, afirmou hoje que as sanções sobre os países da zona euro que faltem aos compromissos orçamentais devem ser automáticas. Heil!

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Doninha Fedorenta

Acabei de ouvir o novo projecto a solo do ex-vocalista dos Da Weasel.
A única coisa que me ocorre é: Faz um TAC, man.

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Modernices

O look da Popota este ano está um bocado poputa.

terça-feira, 15 de novembro de 2011

Tá safo

Pelo menos até Junho de 2012, já não saímos do Euro.

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Armagedão

Às 13:13h de 13-13-2013 o mundo acaba para todos menos para os funcionários públicos. Felizmente cortaram-lhes o 13º mês.

O patrão prefere os macacos

Um dia após a manfestação que pôs 180 mil pessoas na rua, eis a primeira página de um jornal de referência:





Apreciem o pormenor das aspas na curtíssima referência à manif.

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Provavelmente é o purgatório

Não percebo isto.
O Mundo acabou e eu continuo com trabalho por fazer.

Pró ano é que é

Para o ano, em 12/12/2012, às 12:12h, o Mundo acaba outra vez.

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Opinião, hoje ouvida, sobre o Javi Garvia

"Tem mesmo ar de xenófobo, aquele espanhol de merda!"

(Alguém ao balcão do café)

terça-feira, 8 de novembro de 2011

Food for Thought

Serei só eu que fico um bocadinho desconfortável com o facto de, apesar de ser o Berlusconi, um líder eleito ver-se forçado à demissão porque "os mercados" assim o querem?

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Bücherverbrennung

A biografia autorizada de Steve Jobs é literatura proibida aos meus filhos.
Se há coisa que o livro revela é que fazer birras até aos 56 anos compensa.

Agência de Comunicação

Estava o Seguro a dizer que abstenção do PS vai ser "violenta mas construtiva".
Uma analogia feliz seria "uma violação que resultou em gravidez".

domingo, 6 de novembro de 2011

O Inimigo Entre Nós

Aparentemente há quem discorde da forma como exerço a paternidade.
Fui dar com o meu filho mais novo a barrar pão com manteiga nos degraus da escadas.

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Pergunta Honesta

Quando entregarem hoje a 2ª Bota de Ouro ao Cristiano, vão completar-lhe o par ou o rapaz fica com duas botas direitas?

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Atoalhados

Há sacos azuis, estamos de tanga, o orçamento não tem almofadas.
Confirma-se, estamos no país Paga-Pouco.

terça-feira, 1 de novembro de 2011

À taxa máxima

Está-se a acabar a ponte e o dia de amanhã aproxima-se como uma portagem.