sábado, 29 de abril de 2006

Frase da semana II

"Parecia que estavam a expulsar um ditador"- Ricardo, guarda-redes do Sporting, comentando a expulsão de Sá Pinto contra a Naval.

De facto, parecia mesmo. Quando vi aquilo lembrei-me de imediato da forma como Mussolini ficou fora de competição entre 1941-43, devido a doping, e de Hitler ter perdido o Campeonato da Europa de 1944 devido a uma violenta entrada por trás sobre a Polónia.
Frase da semana

"Agora que estou grávida, sinto um pouco a dor do que será perder um filho e custa muito" - Isabel Figueira, comentando a morte de Francisco Adam.

terça-feira, 25 de abril de 2006

O Cravo

Nos jornais de hoje, especulava-se acerca de duas coisas: o que iria o presidente Cavaco Silva dizer no seu discurso na AR e se levaria ou não um cravo na lapela.
Vamos primeiro ao cravo.
É um pormenor, mas não deixa de ter o seu significado. Cavaco tornou-se o primeiro presidente da república a discursar no 25 de Abril sem cravo ao peito, e isso é significativo. Cavaco é a versão democrática e pussy do Salazar, pelo que o seu gesto é de total coerência em relação à sua matriz política. O cravo não é apenas uma flor. A esquerda deu-lhe uma aura mítica que em muito ultrapassa o seu sentido semiótico e a direita odeia-o profundamente e benze-se três vezes ao ver-lhe o vermelhusco. Cavaco sabia do significado da tualete, e fez a sua escolha. Coerente, como já disse, mas algo estranho se nos lembrarmos do seu ânimo a entoar “Grândola, Vila Morena”, durante a caça ao voto.
Mas, pior que este episódio, foi o discurso. Foi, tal como o próprio Cavaco, rígido, chato, cheio de lugares comuns, provinciano. Eu não defendo que estas ocasiões institucionais sejam necessariamente os eventos mais indicados para uma intervenção forte e definida do PR. Mas, tendo em atenção a intervenção inexistente de Cavaco até aqui, seria útil que o senhor finalmente dissesse alguma coisa, mesmo que fosse uma idiotice. E nem a esse nível o seu discurso chegou.

Três notas finais.

A primeira para Telmo Correia, o ex-ministro do Turismo, esse cargo-chave no Governo Portas, perdão, no Governo Santana.
Inspirado pela presença de Cavaco, o primeiro PR de direita, o Telminho conseguiu a proeza de fazer, em 5 minutos, um revisionismo histórico digno de Estaline, reduzindo o 25 de Abril a “atentados de extrema esquerda, violação dos direitos individuais como a propriedade privada e perseguição à Igreja”, passando pela SIDA e pela derrota portuguesa na final do Euro 2004.

A segunda para Alberto João Jardim que, mais uma vez, se destacou pela grunhice que é, de há muitos anos para cá, a sua imagem de marca. Eliminou qualquer projecto de festejo oficial e “recomendou” aos madeirenses que não participassem na festa organizada pelos partidos de esquerda do Arquipélago Bronco. Esta “recomendação” é, tão só, uma ameaça a quem o contrariasse. O seu séquito pidesco atropela-se para lhe denunciar mais um vermelho, o que pode ter consequências muito negativas numa região em que boa parte dos trabalhadores estão empregados pelo executivo de Alberto João.
Uma boa notícia, indirectamente relacionada com outro grande grunho, este do Continente, veio de Marco de Canaveses, que pela primeira vez em 22 anos celebrou oficialmente o 25 de Abril. Furioso, Ferreira Torres deu duas cabeçadas num árbitro, uma cotovelada num fiscal de linha e refugiou-se no Circo das Celebridades.

A terceira para a bancada parlamentar do PS que aplaudiu efusivamente o discurso amorfo de Cavaco Silva, chegando mesmo a surpreender visivelmente as bancadas da direita, com o seu entusiasmo de cadela com o cio.

E é com isto que temos de viver. Foi para isto que alguns arriscaram o pescoço.
Enfim.
Mais importante que tudo, está a nossa lucidez. Tentemos salvaguardá-la.
25 de Abril Sempre!

segunda-feira, 24 de abril de 2006

A razão porque nunca devo passar no Martim Moniz sem B.I.

Dª Júlia do R/c: "Então vizinho, o seu menino é escurinho como o pai ou branquinho como a mãe?"

sábado, 22 de abril de 2006

Um bom trabalho

Na sexta, todos os jornais traziam a história de um jardineiro municipal que atacou quatro funcionários da Junta de Freguesia da Pena, em Lisboa, deixando dois deles em coma. Na grande maioria das notícias, era apenas isto que se dizia, um jardineiro que, com um martelo ou um ancinho (a polícia ainda não sabia), atacara quatro funcionários, deixando o presidente da Junta e outra funcionária à beira da morte. Mas o Público fez mais. A jornalista Ana Henriques teve a possibilidade de falar com o agressor ainda antes de a polícia o deter, quando aquele voltava normalmente a casa, depois da bárbara agressão. E, com isto, o que parecia uma simples história de um tipo enlouquecido, ficou mais complexa, mais rica, e menos fácil de digerir, de descartar o acto como apenas mais um caso de um gajo que se passou.
O agressor é Mussah Dia, um senegalês de 56 anos, há nove anos em Portugal e um caso de difícil adaptação a um país que ainda quer apenas explorar a mão de obra barata, sem dar direitos em troca. O seu fraco domínio do português terá sido outro dos entraves à sua insersão na sociedade, embora toda a gente se refira a ele como um bom trabalhador.
“Suportei todo o tipo de violência e discriminação”, afirmou ao Público o próprio Mussah, que não mostrava arrependimento pelo acontecido. Os funcionariozinhos da Junta queriam que o preto trabalhasse, mas recusavam-se a tratá-lo com a um igual. Os vários conflitos, sobretudo com uma das funcionárias, culminou com a apresentação, na sexta, de uma nota de culpa, com vista ao seu despedimento. E Mussah não aguentou mais.
Morava num quarto na Mouraria, que partilhava com outro senegalês. Era jardineiro de dia e alfaiate à noite. Conta o jornal que ficava sempre até à meia noite a fazer bainhas e pequenos arranjos, numa máquina de costura que tinha no quarto. O dinheiro, o que lhe restava, seguia para o Senegal, onde deixou mulher e duas filhas.
A vida é sempre mais complexa do que as típicas notícias de jornal fazem crer. E é por isso que a notícia do Público é valiosa, porque nem sempre as coisas são a preto e branco.
“Queriam matar-me, não me queriam ver mais”, afirmou o agressor. “A gente faz qualquer trabalho para ganhar a vida e sustentar a família. Suportamos tudo mas há um limite. Tenho direito a viver e queriam penalizar-me”, explicou.
As duas vítimas em piores condições estão em “enorme risco de vida”, segundo o Hospital de São José.
A vida é dura.
O número

Segundo estudos recentes, Portugal consome diariamente uma média de 2,8 milhões de litros de uma qualquer bebida alcoólica, o que serve de contraponto perfeito à notícia no post anterior.
Vodka Atónito, singelo blog, o teu futuro é brilhante. Somos muitos.
O inédito
A comunicação social não dedicou a esta história mais que uma nota de rodapé, mas na minha opinião merecia trinta manchetes. Em 19 de Abril, os acidentes rodoviários em Portugal não originaram nenhum morto ou ferido grave, não havendo memória de um outro dia assim, segundo as autoridades.
Estaremos a ficar civilizados?

sexta-feira, 21 de abril de 2006

Casino em revista

Ora aí está, já temos casino.
Ufa! Finalmente! Que bom!
Eu sei, é chato, somos um pobretanas do caraças e o povo vai gastar o pouco dinheiro atrás de ilusões, etc, mas quem nunca gastou o resto do dinheiro da mesada numa litrosa de vinho que atire a primeira pedra.
Eu até gosto de casinos. Nunca ganhei nada de jeito, mas gosto do look, de ir lá beber uns copos e, admito-o, gastar uns euricos nas slots. Contra ou a favor, o casino lá está, e ao menos sempre se deu trabalho a umas centenas de tugas (entre eles um grande amigo meu, que para castigo tem que trabalhar vestido de cor de rosa).
No entanto, vamos recapitular um pouco.
Lembram-se de quando se começou a falar desta história? Claro que sim. Foi no saudoso tempo do Sacana Lopes, em que o casino surgiu apenas como uma ideia associada para salvar o Parque Mayer, lembram-se? Claro que sim. Era até visto com um mal menor, o Sacana até fingia ficar incomodado com a ideia do casino, mas lá está, tinha que ser para salvar a revista, o Parque Mayer, o PORTUGAL COMO NÓS O CONHECEMOS, ou pelo menos como os nossos avós conheceram.
Entretanto, o Parque Mayer, que pertencia aos mafiosos da Bragaparques, foi trocado por metade dos apetitosos terrenos da Feira Popular (alguém ainda fala da tentativa de corrupção do Che Sá Fernandes?), mas nada mais aconteceu.
Ou seja, tudo isto começou para salvar o Parque Mayer, mas afinal o que aconteceu? Gastou-se uma porrada de guita com o Mr. Frank "show me the money" Gehry, deu-se à Braga "Cosa Nostra" Parques os terrenos de Entrecampos e ao chinoca Ho um casino na Expo.
Muito bem.
Isto parece-me um bocado aquela do vender a televisão para comprar um vídeo, mas eles lá saberão o que fazem....
Siga a banda.
Caga na cultura em Portugal

Das 17 bibliotecas municipais de Lisboa, nove vão passar a estar fechadas também ao sábado. A notícia foi dada ao DN por um tal de Rui Martins Pereira, director municipal que, todo contente, frisou que assim se vão poupar 700 mil euros por ano em horas extraordinárias pagas aos funcionários que trabalham ao sábado.
Primeiro: 700 mil euros em horas extra ao sábado? É impressão minha ou alguém (e muito provavelmente não os trabalhadores) anda a meter dinheiro ao bolso?
Segundo: As bibliotecas já estão fechadas ao domingo, e agora também ao sábado. Não me parece exactamente a melhor maneira de incentivar a leitura....

quarta-feira, 19 de abril de 2006

Ainda os deputados

Muita tinta tem corrido sobre as faltas dos deputados da nação, e ainda bem. Faz todo o sentido porque é, de facto, um escândalo.
Ainda assim, creio que devemos reflectir sobre alguns factos.
Reflictamos, portanto.
Os gajos bazaram todos para ir mais cedo de fim de semana prolongado. Isto lembra-me alguma coisa....ah, já sei, lembra-me TODOS OS PORTUGUESES QUE SE CONSEGUEM SAFAR!
Os tugas são assim, nós somos assim (os tugas somos nós). Desde que tive a lata de dizer ao meu chefe “boss, hoje não me dês muita merda para fazer que eu quero sair cedo para ir ver o Glorioso”, tenho que admitir que também eu sou assim. O que acontece é que eu me mato a trabalhar todos os dias, ganho uma merda de salário, e não ando a cagar postas (é verdade, eu escrevo-as) de pescada acerca da produtividade e de seriedade e mais não sei quantas balelas semelhantes, e isso marca bem as diferenças entre um Zé Ninguém e os senhores filhos da puta de deputados da nação. Eu mereço escapar-me das poucas vezes que posso, eles deviam partir pedra com os tomates para ganhar a vida.
Por outro lado, houve aqueles espertalhaços que até picaram o pontinho e depois deram de fuga. Bem, quanto a isto só posso dizer que é um bocado igual ao que fazem todos os dias, em que vão lá para dormir e espalhar baba em cima do “Record”. Porque, admitamos, é isso que eles lá vão fazer.
Ou seja, não aconteceu nada que não costume acontecer sempre, com a diferença que desta vez se lembraram todos ao mesmo tempo, e foram apanhados.
Mas o que mais me irrita nesta história toda é aqueles cabrões virem agora armados em virgens ofendidas para justificar o motivo pelo qual não estiveram lá. Mas alguém acredita que os 120 deputados (!) que faltaram tinham todos para fazer coisas não apenas importantes mas até, como alguns dizem, fundamentais para exercer devidamente o cargo de deputado? Tipo o quê, ir apanhar sol para o Algarve?
Parece que afinal foi tudo especulação da imprensa, pá. É isso. Só pode ser isso. Ninguém faltou, pá. Os que não apareceram estavam numa cave bafienta a estudar decretos-lei, e ainda por cima são crucificados na praça pública, pá!
Foda-se, pá!
Coitados, pá!
E houve ainda um senhor deputado da nação (creio que do PSD mas é indiferente), que se mostrou pouco preocupado com a situação dizendo que “daqui a três anos os portugueses terão a oportunidade de julgar os deputados”. Este é, para mim, o maior filhadaputa de todos. Deixem os gajos curtir à grande, foder-nos a vida como bem entendem e gozar de todas as benesses, que daqui a três anos o povinho pode pronunciar-se. Como é natural, daqui a 3 anos o povinho já não sabe o nome dos faltosos (mesmo agora não sabe, nem quer saber, quer é atacar colectivamente a pandilha), com estes ladrões a fazerem naturalmente parte das listas e a serem naturalmente eleitos, como sempre.
Senhores filhosdaputados da nação, deixem-me dar-vos uma novidade: VOCÊS FORAM APANHADOS!
Finalmente foram desmascarados de forma a que até o gajo mais burro do mundo consegue perceber. Como tal, assumam a merda que têm sido (são) e admitam que estiveram mal. É só.
Agora, por favor, não continuem com esta merda desta farsa das justificações, que só os cobre ainda mais de ridículo.
Como dizia o outro, “Vão trabalhar, malandros!”.
A inevitável conclusão

A Notícias Magazine publicou uma reportagem sobre uma criança, Letícia Fátima, alvo de abusos por parte dos pais. E conclui que, na verdade, os maus tratos começaram muito antes do até aqui sabido.
Isso parece-me bastante óbvio, tendo em atenção o nome que puseram à pobre criancinha.
O óbito do hobbit da TVI

Francisco Adam, o “James Dino” português, chocou o país com a sua trágica morte.
O teatro chora e Shakespeare arranha a tampa do caixão.
Weirdo

"Pensei que a placenta seria muito boa e muito nutritiva. Vou comer a placenta e o cordão logo ali" – Tom Cruise, famoso cientólogo, falando acerca do que pretende fazer quando a idiota da sua esposa finalmente desovar.
De Muito Mau Gosto...

Caro Raviolli Ninja, a sua posta anterior foi de muito mau gosto, pois referia-se a um acontecimento ainda quente e em especial quando toda a gente sabe que um Batido de Morango deve de beber-se fresquinho.

terça-feira, 18 de abril de 2006

Se dúvidas houvesse, é agora que vou direitinho para o Inferno

Fontes da TVI confidenciaram-nos que a série 'Morangos com Açúcar' vai mudar de nome para 'Batido de Morango'.

segunda-feira, 17 de abril de 2006

Saci Pererê



Pantorras, o nosso Saci Pererê da 2ª Circular vale mais a jogar 10 minutos de 50 em 50 jogos só com uma perna do que dúzia e meia de Betos e 4 ou 5 Lórens Robertos a jogar(???) uma única parte que seja de um qualquer jogo do nosso Glorioso.

Avé Pantorras!!!

sábado, 15 de abril de 2006

Lauro Atónito Apresenta......

"O Tigre e a Neve", de Roberto Benigni.
Eu sou um fã do gajo, assumo-o. Vi todos os seus filmes desde o Johny Palito, o Monstro continua a ser a minha comédia preferida, adorei a sua participação em "Noite na Terra", do Jarmusch, enfim, é-me difícil não ir ver um filme novo do Benigni, sobretudo na eterna esperança de que ele volte a fazer uma boa e simples comédia como fazia antigamente.
E ainda não é desta.
Benigni utiliza mais uma vez a fórmula de "A Vida é Bela", humor misturado com drama, tendo como pano de fundo um acontecimento real de impacto humano e político, neste caso a guerra do Iraque (de que se vê muito pouco, e ainda bem).
É uma espécie de "A Vida é Bela" mas em menos, ou seja, o drama é muito menos dramático, a comédia é um pouco menos diparatada. E isso é bom, porque não passa o filme todo a mandar a mensagem de forma pseudo-subtil.
É Benigni, e por isso vale a pena ver (o anterior e aterrador Pinóquio já lá vai), embora eu tenha ficado com a sensação de que o senhor continua num beco criativo, limitando-se a explorar aquilo que já fez. Isto em si não me incomoda, não me importava nada de o ver fazer três ou quatro variantes de "O Monstro", mas já me conformei com a ideia de que ele não voltará aí, apostado em ser relevante e não apenas engraçado. É pena.
Em suma, recomendável para quem gosta do senhor e tem saudades do seu jeito macarroni screwball. Vai agradar aos fãs conquistados com o filme do Óscar e não vai alienar os antigos.
Não é muito, mas deu para matar saudades.

quarta-feira, 12 de abril de 2006

Desabafo

A puta da vida é fodida de se ganhar.
É a cultura, otário!

Nas últimas semanas, muito se tem escrito acerca de Joe Berardo, do CCB, e da suposta subserviência deste último e do Estado aos desejos (caprichos?) do empresário, no que toca à sua colecção de arte.
Tudo porque boa parte do espaço do CCB fica ocupado pela colecção, e porque esta continua a pertencer a Berardo, tendo o Estado uma opção de compra daqui a 10 anos, sendo o preço definido pelo senhor Joe.
Pois bem.
Deixemo-nos de provincianismos. Joe Berardo tem uma colecção de arte sem paralelo no nosso país. Comprou-a com o seu dinheiro. Podia ter comprado empresas, ou uma montanha feita de merda, mas comprou arte, e sempre disse que queria ver as suas obras expostas em Portugal.
Há coisas piores.
A colecção fica na sua posse. Isto é perfeitamente natural, penso eu, se foi ele que a comprou. Por outro lado, só um idiota ia passar para as mãos do Estado português esse espólio. O Estado, dirigido por tipos como o Sócrates e o Cavaco (sim, lembram-se dele?), já mostrou que a Cultura não é, de forma alguma, a sua principal preocupação, pelo que não há qualquer motivo para que se defenda que seja ele a ficar com as obras.
E há ainda o CCB.
De há uns bons anos para cá, a malta só lá vai ver a Festa da Música, o World Press Photo e o Museu do Design (com as obras do Berardo), que é muito bom, de facto, e alguns ricos vão lá ver uns concertos a 50 euros o bilhete. É pouco, para um centro cultural de referência. Só com um bom acervo de obras o CCB pode entrar no circuito internacional da arte. Isto é, só tendo obras de referência, que se podem trocar temporariamente, o CCB tem capacidade de trazer a Lisboa colecções de grandes artistas. Mostra lá um Warhol no teu museu, dá cá um Dali, e assim sucessivamente.
É simples.
Toda a conversa da pseudo-subserviência do país face a Berardo é apenas isso, conversa.
O Estado tá-se bem cagando para a arte e para a cultura, pelo que é altura de nos deixarmos de hipocrisias.
Graças a Berardo (goste-se ou não), os portugueses (os lisboetas) terão à sua disposição um conjunto de obras que seriam impossíveis de ver aqui de outra forma.
Por mim, dêem-lhe o CCB.
Antes a ele que aos cabrões dos pseudos-ricaços que têm dominado o CCB.
Tenho dito.
Frase da semana

“Serei tão independente como sempre fui” – Alípio Ribeiro, novo director da PJ, sucedendo no cargo a Santos Cabral, cuja demissão foi justificada pela falta de “sintonia” com a tutela.

terça-feira, 11 de abril de 2006

O Perfeito Anormal

João César das Neves, no programa "Pós e Contras" ontem.

quarta-feira, 5 de abril de 2006

A febre do directo

Dia de Benfica-Barcelona, dia de ver quais das televisões consegue fazer o directo mais idiota.

Até agora a SIC vai à frente, com o inqualificável Nuno Luz a mostrar o balneário do Benfica no Camp Nou. Os armários, as bancadas, os chuveiros, local aliás onde "a equipa festejará a eventual qualificação".

Depois de ver o Simão em cuecas a cantar o "We are the champions", ver a equipa do Benfica a fazer comboiozinho é uma coisa que dispenso completamente.

Quem será que vai apanhar o sabonete?
Prémio melhor desculpa de sempre ou daí talvez não

Secção Vox Populi, Público:

Costuma comprar ou ler jornais?
"Não tenho o hábito de ler jornais por causa do cheiro. Talvez seja da tinta. Não sei dizer."
Rita Santos, 36 anos,doméstica
iGod

Caro Fanático do MP3,

Procuras downloads legais das grandes malhas? Não te canses mais. O que queres encontra-se aqui e dá para a semana inteira.
Caganda fezada!

segunda-feira, 3 de abril de 2006

A Mão Que Embala o Berço

Sempre ouvi dizer que a paternidade é uma coisa mágica. Talvez. Estou mais inclinado para que seja uma coisa do oculto. De há 4 noites para cá, acordo cada vez mais zombie.