quinta-feira, 27 de setembro de 2012

I'm not dead!

Só mesmo este nosso governo para concretizar os 'death panels' que a Sarah Palin tanto profetizou.

domingo, 23 de setembro de 2012

I'm holding out for a hero 'til the end of the night

Depois de tomar conhecimento da tragédia no Retail Park de Portimão, fico orgulhoso por ter salvo de um destino cruel uns calções de banho da Decathlon e um berbequim do Aki.

quarta-feira, 19 de setembro de 2012

The Thin Red Line

Um filho meu até pode dizer-me que quer ser actor de porno gay hardcore.
 Ou que se identifica politicamente com a Assunção Cristas.
 Mas desiludido mesmo, só se me pedir dinheiro para comprar um fato académico.

terça-feira, 18 de setembro de 2012

Comesses mortadela

O mantra deste governo é que temos vivido acima das nossas possibilidades.
Agora sempre que vou comprar 250g de fiambre, penso o mesmo.

Aparição na Manifestação


A Nossa Senhora:


sábado, 15 de setembro de 2012

Obviamente, lá estarei

Ouvi com muita atenção a entrevista dada ontem pelo nosso Primeiro-Ministro. E fiquei ainda mais convencido de que ele não faz puto de ideia do que anda a fazer. Tirando a voz de barítono, tudo o resto está fora do sítio. A convicção, as ideias, o rumo, as  indispensáveis explicações no momento em que decide saquear todos os portugueses de uma vez. Nada disso está lá.
Aliás, parece-me muito importante desfazer um equívoco criado propositadamente por este Governo. Para este Governo, discordar é ser irresponsável. Lutar contra uma injustiça é ser piegas. Chorar o desemprego é ignorar a oportunidade que isto representa. Um desempregado é metade malandro que não quer trabalhar e metade felizardo, a caminho da glória celestial do empreendedorismo. E, como tal, ser contra esta descida da TSU para as empresas e o subsequente aumento para os trabalhadores (mais, porque sobe mais do que desce o das empresas) é ser contra a troika. É rasgar o memorando. É não cumprir o défice. É o caos.
E a mentira está aqui.
Ponto 1: no memorando não consta nada disto. Consta a descida da TSU, é verdade, cuja quebra de receitas seria compensada pela subida do IVA. Como o Governo subiu logo o IVA sem descer a TSU, agora não tinha nada para compensar. Nada? Claro que tinha. O salário, as pensões.
Portanto, contestar esta jogada da TSU não tem nada a ver com rejeitar o cumprimento do memorando. Não foi a troika quem o exigiu, soubemos ontem. Foi o Governo quem o propôs. São mentiras, portanto.
Ponto 2: o défice. Passos vende-nos a história (falando no pacote todo), que contestar as medidas do Governo significa não cumprir o défice. Aqui está uma monumental mentira, que é importante destruir. Com esta medida, o acréscimo de receita para o Estado é insignificante. Estamos a falar de 500 milhões de euros, num défice que é muitíssimo superior. Seria fácil ao Governo encontrar uma outra medida qualquer para arranjar estes 500 milhões. Basta lembrar que o fez em quase todos os últimos exercícios orçamentais. Que tal uma sobretaxa às maiores empresas portuguesas (só a EDP lucra mais de mil milhões por ano, com certeza que aguentaria se pagasse uns 100 ou 200 milhões, tal como a PT, por exemplo)? Numa medida desesperada - apenas aceitável pelo estado de necessidade em que nos encontramos - por que não vender 10% do capital da Caixa Geral de Depósitos?
Eu não sou economista, mas se até eu me consigo lembrar de medidas alternativas - para poupar o povo a este colossal esbulho colectivo - não me digam que os génios deste Governo não o conseguiriam fazer?
Claro que conseguiriam. Mas não querem.

Porque o embuste é este: A QUESTÃO DA TSU NÃO É ORÇAMENTAL, NÃO É DE DÉFICE; É UMA OPÇÃO PURAMENTE POLÍTICA.

Quanto ao défice, é uma gota de água. Então pergunto: se não resolve nada em termos de défice das contas públicas, então por que raio estamos a fazer o nosso povo passar pelo maior processo de empobrecimento instantâneo desde que há memória?
É simples: porque esta gente acredita que o caminho certo é esse: o empobrecimento.

Passos disse, uma vez, que os portugueses iam empobrecer. Mas disse-o como se fosse uma coisa lamentável, uma pena, uma coisa dura mas inevitável. A verdade, sabemo-lo agora, é que isto não era apenas uma previsão amargurada: era uma declaração programática.
É a visão dos Antónios Borges e dos Moedas desta vida. O Governo, sem a mínima ideia económica (Gaspar só trata das finanças e o Álvaro é uma piada de mau gosto), está nas mãos destes rapazotes. Consultores, meninos que vivem há anos no estrangeiro, entretidos entre a alta finança e brincadeiras de MBA's. Meninos que, nas suas escolas, aprendiam em aulas teóricas sobre as intervenções económicas no Chile, na Venezuela, na Argentina. E agora querem tratar Portugal, o nosso país, como um desses casos teóricos com que brincam nas suas aulinhas.
Ao contrário do que dizem e fingem, estes senhores não têm nada de patriótico. A Pátria é o seu Povo. E a irresponsabilidade desta gentinha medíocre não pode mais ser tolerada.

Quanto à manifestação de amanhã, à qual comparecerei com toda a convicção.
O lema é engraçado, mas infeliz: "Que se lixe a troika, queremos as nossas vidas", reza.
Eu não quero que a troika se lixe. Nós precisamos da troika, precisamos do dinheiro deles, precisamos da pressão deles para fazermos as reformas que, de outra forma, nunca na vida faremos. O meu problema não é com a troika. O meu problema é com este Governo. Que, a coberto das pseudo-obrigações da troika (todas desmentidas), quer impor um modelo económico e social inventado em Nova Iorque por um desses expatriados de luxo, que são por cá tratados como sumidades.
Eu sei que temos que fazer sacrifícios. Que teremos de enfrentar uns anos de maiores dificuldades, e que se a coisa for (fosse) bem conduzida teremos uma economia, e um país, mais saudável.
O que não aceito é que não só os sacrifícios não são para todos como há alguns (as empresas) que ainda vão ganhar dinheiro com isto!!! À custa dos seus trabalhadores!!! Desta nem o Mitt Romney se lembraria.

Prefiro a Troika ao Passos. Prefiro, de longe, a Troika ao Relvas.

Amanhã, lá estarei, como tantas outras vezes estive. Porque não aceito que este povo seja roubado e tratado como um ratinho de laboratório, ainda por cima numa experiência que toda a gente já percebeu que vai falhar rotundamente. Porque não nos enganemos, meus amigos: estamos a perder o nosso salário PARA NADA. Não é isto que vai resolver nada, não vamos conseguir cumprir o défice, não vamos viver melhor a prazo. Não nada. Vamos sim, e já, ficar mais pobres. Porque sim.

Sempre estudei, terminei a minha formação universitária com 22 anos. Trabalho ininterruptamente há 12 anos. Nunca pedi um crédito ao banco, não comprei casa. Não devo nada a ninguém, nem ao Estado, nem ao banco. Nunca cometi um crime, nunca fui preso. Nunca roubei. Nunca pedi nada ao Estado, mas sempre descontei e paguei impostos, e bem. Ganho o meu salário com o suor do meu rosto e, com esse dinheiro, ajudo a suportar a minha casa e as minhas duas filhas. Todos os meses dou dinheiro à minha mãe, que trabalhou uma vida inteira e tem uma reforma pouco superior a 200 euros. Portanto não me venham com a conversa de que todos fomos culpados, todos fomos inconscientes, todos vivemos acima das nossas possibilidades. É falso. Não fui eu quem falhou.
Esforcei-me, estudei, trabalhei, e com isso consegui um salário decente. Com base nesse salário, fiz escolhas de vida, partindo do princípio que, caso não fosse despedido, essa seria a base financeira da minha vida. Até que chegou o senhor Passos e, apenas devido a uma opção ideológica de política económica, decidiu que eu devia ganhar menos. E que esse dinheiro devia ir para o meu patrão.

É por tudo isto, e por muito mais, que amanhã lá estarei.
Espero ver-vos por lá.  

quinta-feira, 13 de setembro de 2012

quarta-feira, 12 de setembro de 2012

Para levar Sábado, oferta aqui do tasco.



O Inferno espera-me

Somam-se as queixas à falta de atenção aos nossos Atletas Paralímpicos.
Um claro caso de cobertura jornalística deficiente.

terça-feira, 11 de setembro de 2012

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O Vítor Gaspar fala lentamente porque está a traduzir da sua língua natural - Excel - para Português.

Arbeit Macht Frei

A transferência da carga de contribuição social das empresas para os trabalhadores - "para criar emprego" - acaba por concretizar a ameaça de que qualquer dia temos de pagar para trabalhar.

Em nome do pai

Amigo Pedro,

aqui há uns dias escreveste uma coisa no Facebook, para explicar melhor o facto de, numa penada, teres baixado o salário de 70% dos portugueses e de teres conseguido ser o primeiro gajo, em 40 anos, a descer o salário mínimo.
Li a tua missiva com atenção, como podes calcular. Afinal, eu trabalho 11 horas por dia, tenho duas filhas para criar, e o meu salário custa muito a ganhar. E, talvez por ingenuidade, não fazia ideia de que tu eras dono do meu salário, e que com ele podias fazer o que bem entendesses. Creio que compreendes o meu interesse.
E registei quando tu disseste o quanto te doeu dar estas notícias ao país. Sabes, fiquei solidário contigo, Pedrito. Contigo e com o Ronaldo, que diz que também anda um bocado triste.
Apreciei particularmente quando, falando enquanto pai, explicaste que fazes isto agora, nos impões estes sacrifícios, para que não tenham de ser os nossos filhos a suportá-los.
E é em nome deles que te quero agradecer.
Em nome dos filhos cujos pais não vão conseguir pagar a prestação da casa.
Em nome dos filhos cujos pais não vão poder pagar os livros da escola, ou a mensalidade, ainda por cima num momento em que tu fechas escolas e despedes professores, diminuindo o acesso digno à escola pública.
Em nome dos filhos que, afinal, já não vão poder ter um aparelho para endireitar os dentes, ou mudar de graduação dos óculos com a frequência recomendada.
Em nome dos filhos que vão passar a viver numa casa tomada pelo drama de não ter dinheiro para pagar tudo o que é preciso.

Obrigado por poupares os nossos filhos aos sacrifícios. A gente aguenta, Pedro, nós já somos gente grandinha. Mas as crianças, lá está, tens toda a razão, há que poupá-las a tudo isto.

Por isso, o meu muito obrigado, Pedro.

E não fiques triste, pá. Deixa lá isso. Vai ao teatro, ou a um concertozito, que isso passa.

Tanto acidente de mota e este gajo nada

O Mota Soares só é conhecido por ser o único ministro português cujo nome inclui o nome do seu meio de transporte à chegada ao Governo. Por isso e pelo facto de ter 12 anos, apesar de ser careca desde os 8 e mentalmente ser mais velho que o Adriano Moreira, que tem para aí uns 127 anitos.

Este rapazeco, que tal como os seus outros amigos nunca trabalhou na vida, é ministro da Segurança Social. Aliás, ter um gajo do CDS na Segurança Social faz tanto sentido como termos o parlamento cheio de maçons...(peraí, mas..., ok).

E o que disse o senhor, depois de mais uma fantástica enrabadela de Passos Coelho ao povo português?
Que o aumento da contribuição do tuga para a Segurança Social é essencial porque a Segurança Social precisa de ser fortalecida financeiramente para (wait for it.......................................................................................) responder à situação de emergência social que existe no nosso país!

Fabuloso.

Ou seja, vamos lá atirar toda a gente para a pobreza, porque é preciso meios para combater a pobreza.

Tá certo.

É só génios, este Governo.

Victor Victoria

Passos Coelho é um fenómeno quase tão grande quanto o seu amigalhaço Relvas. É que ele consegue, ao mesmo tempo, ser um fascista de extrema direita e um fascista de extrema esquerda. Ao mesmo tempo que destrói o Estado Social como um Reagan cheio de anfetaminas, age como um verdadeiro Estaline ao sufocar o seu próprio povo com impostos para suportar um Estado cada vez mais guloso e está a um passo de cumprir o velho sonho comunista: tornar todos pobres e desgraçados (à excepção dos membros do politburo, que também existe por cá, não é senhor Mexia?).

Já disse várias vezes que estamos nas mãos do pior líder possível: que consegue juntar no mesmo Governo os defeitos da Direita (insensibilidade social, destruição dos apoios do Estado, protecção dos amiguinhos poderosos) com os defeitos da Esquerda (impostos altos, ineficiência económica, etc). Mais, tal como Sócrates (embora com outro estilo) é um tipo particularmente perigoso, porque acredita ter uma missão.

Mas enfim, também não deviamos esperar melhor (eu não esperava, e por isso não votei nele). Não nos podemos esquecer que este moço foi chumbado num casting para um musical do La Feria. Se nem o La Feria quis o gajo...

domingo, 9 de setembro de 2012

Futurologia

Daqui a sensivelmente 1 ano, a Selecção vai estar a discutir o acesso ao Mundial num playoff de ultíssima instância, e Pedro Passos Coelho vai revelar 50% de redução nas senhas de racionamento e apenas 6 papo-secos por agregado familiar.

sexta-feira, 7 de setembro de 2012

Balança Orçamental

Esperem pelos novos escalões de IRS: Qualquer pessoa com mais de 50Kg vai passar a ser considerada possuidora de riqueza opulenta.

terça-feira, 4 de setembro de 2012

Autocrítica é...

... A senhora da caixa do Intermarché meter conversa com o Herman José, censurando veementemente aquelas pessoas que interpelam as figuras públicas no supermercado.

segunda-feira, 3 de setembro de 2012

Linha Verde, Direcção O.K. Corral

Hoje na minha carruagem do Metro, dois pedintes cegos cruzaram-se.
Aquilo, durante momentos, parecia que ia dar num duelo ao pôr-do-sol.
Felizmente para todos nós que não se confirmou. Duvido que tivessem grande pontaria.

Lantejoulas e Collants

Não é totalmente inesperada a investida do tal cavaleiro contra os manifestantes. 
Afinal de contas o gajo é um maluco dos cornos.

Prego

Depois de anos de mudanças manuais, vou mudar para caixa automática.
Quando for para pagar as múltiplas idas ao mecânico, sempre tenho o dinheiro ali à mão.

domingo, 2 de setembro de 2012

Footloose

Não fico impressionado com nadadores paralímpicos. Afinal de contas alguns deles estão desde há muito habituados a estar dentro de água sem pé.