Casino em revista
Ora aí está, já temos casino.
Ufa! Finalmente! Que bom!
Eu sei, é chato, somos um pobretanas do caraças e o povo vai gastar o pouco dinheiro atrás de ilusões, etc, mas quem nunca gastou o resto do dinheiro da mesada numa litrosa de vinho que atire a primeira pedra.
Eu até gosto de casinos. Nunca ganhei nada de jeito, mas gosto do look, de ir lá beber uns copos e, admito-o, gastar uns euricos nas slots. Contra ou a favor, o casino lá está, e ao menos sempre se deu trabalho a umas centenas de tugas (entre eles um grande amigo meu, que para castigo tem que trabalhar vestido de cor de rosa).
No entanto, vamos recapitular um pouco.
Lembram-se de quando se começou a falar desta história? Claro que sim. Foi no saudoso tempo do Sacana Lopes, em que o casino surgiu apenas como uma ideia associada para salvar o Parque Mayer, lembram-se? Claro que sim. Era até visto com um mal menor, o Sacana até fingia ficar incomodado com a ideia do casino, mas lá está, tinha que ser para salvar a revista, o Parque Mayer, o PORTUGAL COMO NÓS O CONHECEMOS, ou pelo menos como os nossos avós conheceram.
Entretanto, o Parque Mayer, que pertencia aos mafiosos da Bragaparques, foi trocado por metade dos apetitosos terrenos da Feira Popular (alguém ainda fala da tentativa de corrupção do Che Sá Fernandes?), mas nada mais aconteceu.
Ou seja, tudo isto começou para salvar o Parque Mayer, mas afinal o que aconteceu? Gastou-se uma porrada de guita com o Mr. Frank "show me the money" Gehry, deu-se à Braga "Cosa Nostra" Parques os terrenos de Entrecampos e ao chinoca Ho um casino na Expo.
Muito bem.
Isto parece-me um bocado aquela do vender a televisão para comprar um vídeo, mas eles lá saberão o que fazem....
Siga a banda.
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