Hoje acordei...
... em cima da estátua do Camões no largo homónimo. O dia tinha nascido há pouco tempo, a luz ainda era de um amanhecer tímido, lá em baixo algumas pessoas já se movimentavam na sua labuta diária, mas, curiosamente, passava despercebido a qualquer um deles. Os únicos seres que tinham dado pela minha presença, eram os pombos, que de olho aberto e outro fechado, questionavam, num misto de perplexidade e de sonolência, o que eu faria ali em cima. Foi então que, seguindo o exemplo destas ratazanas voadoras e correspondendo a necessidades fisiológicas, que costumo cumprir religiosamente, todos os dias, ao acordar, decidi obrar pela cabeça do Camões abaixo. Mais cagada, menos cagada, a diferença não seria nenhuma.
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