segunda-feira, 3 de novembro de 2003

Aziago Moliceiro
Oh, quão triste é esta existência! O Inverno roça-nos as pernas com seus ramos de iniquidade, e o Homem descobre que, dia após dia, esta vida é feita de dor e incompreensão.
A missa de inauguração da nova catedral foi um triste Requiem, carregando de negro esse já cinzento horário dominical. Algo está podre no reino da Luz.
Deixo-vos aqui este poema, fruto da mais profunda mágoa.

Oh moliceiro aziago,
que ao Sul desces em guerra,
a derrota é nosso triste fado,
Benfica, que ficas em terra.

Quais Vikings pagos a soldo,
com espírito de vingança assaz,
com defesas que marcam auto-golos,
mas contra quem mais asneira faz atrás.

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