terça-feira, 4 de novembro de 2003

A Coltura

Tento ler uma entrevista de José do Carmo Francisco. Jornalista, diz-se. Trabalhou nas revistas “Ler” e “PCwin” e no semanário “O Mirante”. Actualmente trabalha no jornal “Sporting” e na Editora CLIMEPSI. Manteve até Junho de 2002 no jornal “A Bola” a coluna semanal “Livros”. Colabora com notas de leitura nos jornais “Notícias da Amadora”, “Correio dos Açores”, “Diário Insular” e “O Distrito de Portalegre”. No jornal “Voz de Alcobaça” publica a coluna “O Lugar do Poema”. Mantém na “Gazeta das Caldas” a coluna quinzenal “Estrada de Macadame”. Faz parte do júri de vários concursos literários promovidos por Câmaras, Juntas de Freguesia, Sindicatos, etc. Publicou inúmeros livros e foi bancário durante 30 anos. Escreveu sobre literatura, informática, desporto e até poesia.
Tem duas obras na calha, já prontinhas (fujam!).

Em suma, um homem das artes.

No final da entrevista somos brindados com um questionário em que Zé do Carmo Francisco cataloga alguns personagens do nosso quotidiano português do seguinte e erudito modo:
“Manuel Alegre: trovador
José Saramago: ingrato
Ary dos Santos: excessivo
Margarida Rebelo Pinto: zero”
E remata falando das suas duas grandes tusas trancendentais:
“Jornalismo: paixão
Sporting: sempre!”

Cada vez mais sinto que as diferenças entre alguns iluminados culturais, como este tipo, e um normal jogador do Boavista (com o devido respeito) são cada vez mais ténues, embora saiba que o atleta de alta competição aufere, geralmente, um salário bem mais alto... O que, aliás, me parece de elementar justiça.

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