terça-feira, 18 de novembro de 2003

Hoje acordei...

... no meio de um denso nevoeiro. Tão denso, mas tão denso, que se tivesse um pauzinho à mão e açúcar podia ter feito uma espécie de "nevoeiro doce". Sem ver a ponto de um corno, lá fui avançando lentamente às apalpadelas, até que tropecei em algo e estendi-me ao comprido no chão. Naquele momento, exactamente como nos filmes, o nevoeiro dissipou-se ligeiramente, olhei para trás e vi, com estupefacção, o que parecia ser um esqueleto humano de gatas. O nevoeiro aligeirou ainda mais e, aos poucos, consegui deslumbrar todo o cenário que se desenrolava à minha frente, o esqueleto de um cavalo curvava-se por cima dos restos humanos, com os cascos firmes nas suas nas costas. Era um dia triste para a monarquia portuguesa...

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