O Muito Feio e o Branco Esquecido (e um p.s. do caralho)
Scolari anunciou os 23 jogadores que vão representar Portugal no Euro 2004.
As surpresas foram duas.
Desde logo, o proscrito Maniche que veio, à última da hora, a ser convocado, trazendo ao grupo mais qualidade, mas também um tremendo e intransponível ónus de feiura (já viram aquele penteadinho?). Boa Morte é infinitamente mais belo e digno, embora pior jogador.
A outra surpresa foi Moreira para terceiro guarda-redes.
Surpresa? Nem tanto, se considerarmos que as alternativas se resumiam a dois nomes: Moreira e Baía. Scolari limitou-se a escolher o melhor.
Os apaniguados de Baía não se cansaram, ao longo de um ano e tal, de protestar.
Aceite-se a discordância – Baía é um bom guarda-redes –, desconfie-se da fúria empregue.
Baía tem optado, a este respeito, por um registo menos raivoso, não se cansando de repetir que “está disponível, como sempre”, o que é, diga-se, em abono da verdade, mentira. Recorde-se que o menino não participou no mundial de juniores de Riade para ficar em solo luso a defender as redes do FCP. A memória é curtíssima.
O meu amigo Zé d´Angola é que a sabe toda: “Se o boneco fosse preto queria ver se alguém o defendia!”. Mánada.
Ps: Não pude em tempo útil postar acerca da saborosa vitória do Benfica na Taça de Portugal. Limitar-me-ei, por isso, a ilustrar a minha alegria através de duas frases alheias. A primeira de Moreira, aquando da recepção da taça, a segunda de um co-bêbado co-benfiquista anónimo numa primeira análise à carreira do FCP na época 2003/04.
Aqui ficam as sábias palavras de um e de outro:
- A Taça é nossa, caralho!
- Ganhavam tudo,ganhavam tudo, mas é o caralho!
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