sexta-feira, 16 de julho de 2004

Viva a CGTP
 
Após leitura atenta das opiniões sobre o novo ministro das Finanças, percebem-se três tipos de opinião:
 
A Opinião da Malta Muito Lá da Vivenda Félix, formada por  João Salgueiro (presidente da Associação Portuguesa de Bancos), Luís Mira Amaral (presidente executivo da Caixa Geral de Depósitos), Fernando Ulrich (presidente executivo do BPI), João Talone (presidente da Energia de Portugal), Atílio Forte (Confederação do Turismo Português), para quem Bagão:

- "É muito boa opção para um Ministério";
- " Tem tradição de grande rigor nas contas e de respeito por princípios deontológicos";
- "Tem um curriculum na banca e nos seguros indiscutível”;
- “É merecedor de grande apreço“;
- “É pessoa com grande rigor ético e preocupação social profunda".
 
A Opinião Amarela da lavra do secretário-geral daUGT, João Proença, que admite que a escolha de Bagão Félix “está a gerar  alguma expectativa entre os associados da UGT”, classificando o ministro como "uma pessoa de rigor, cuja isenção a UGT nunca pôs em causa, com uma imagem muito positiva” não obstante ter tido, como corajosamente admite, uma  actuação que “apostava, por vezes, na desregulação social". Coisa de somenos importância.

A Opinião Desculpem Lá Ter Vindo Jantar do secretário-geral da CGTP, Carvalho da Silva, que acusa o ministro de ter contribuído para o aumento da pobreza e das desigualdades sociais em Portugal, relembrando que Félix contribuiu como ministro da Segurança Social e do Trabalho para o aumento do desemprego, diminuição dos salários reais e para a perda de direitos laborais e sociais. "É esta a herança que Bagão Félix leva para o Ministério das Finanças", diz o sindicalista blasfemo.  

A luta de classes acabou? Acabou mas é o caralho! Passa-me aí a chave de fendas, Camarada Fanica.
 

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