segunda-feira, 18 de outubro de 2004

Notas soltas sobre um suposto jogo de futebol
Primeiro, vou despachar as boas coisas do jogo, que não foram assim tantas: o golo de Macarthy, alguns pormenores de Diego, a boa primeira parte do Porto e a boa segunda do Benfica.

Pronto. De coisas boas estamos conversados.

Coisa má nº 1 - A direcção do Benfica. Depois da vergonha da história dos bilhetes, a vergonha da falta de condições em que colocaram os adeptos do Porto. Eu bem sei que muitos daqueles animalescos preferem assim, mas aquilo não se faz a ninguém.

Coisa má nº2 - A namorada de Pinto da Costa, que mostrou bem por que é a principal candidata ao título de Bela da Ribeira 2004/2005. Gostei particularmente do careca de bigode que pareceu passar o jogo todo a comer-lhe o cu.

Coisa má nº3 - As expulsões. Justas, mas sempre desagradáveis.

Coisa má nº4 - A conferência de imprensa dos dirigentes. Pinto da Costa provoca, Vieira e Veiga passam-se da cabeça, enfim, uma clara demonstração do nível dos três senhores em causa.

Coisa má nº 5 - Enfim, esta depende do ponto de vista - O mega-frango do Baía, o melhor guarda-redes da Europa, incluindo do seu bairro. Hilariante.

Coisa má nº 6 - A arbitragem. Se eu me chamasse Olegário Benquerença, talvez fosse também um revoltado e me visse tentado a fazer merda para provar que sou alguém. O dito senhor deu a ajudinha certa nas alturas certas. Diga-se o que se disser, o Porto saiu da Luz com três pontos porque o árbitro assim o desejou.

Em suma, mais uma vez o Benfica perde contra o Porto sem o merecer. O Glorioso merecia o empate, mas mostrou que não tem, neste momento, nem equipa nem futebol para ir em primeiro em qualquer competição. E o Porto, cheio de dinheiro e estrelas, continua a mostrar muito pouco. Ganhar ao Benfica com a ajuda preciosa do árbitro (um penalti e um golo mal anulado) não é exactamente grande feito para os campeões deste mundo e do outro.

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