O regabofe
O regabofe continua, a caminho do fim. Condenados à humilhante derrota que aí vem, a direita toca lira enquanto Roma arde.
Paulo Bordas já ligou a velocidade-cruzeiro da campanha eleitoral, anunciando a ressurreição da Bombardier de lagrimazita ao canto do olho, para depois todas as outras partes virem dizer que não sabem de nada.
O PSD, reduzido à sua insignificância de nada ter a dizer e ainda consumido pela vergonha que sofreu,
limita-se a atacar o presidente, com o mesmo malfeitor a chamá-lo de caudilho e depois vir apelar ao "nível do diálogo político".
E, para terminar, sucedem-se as nomeações de boys e girls. São dezenas de tias e tios, cridas e cridos, a juntar às centenas que andaram a chupar na grande teta do compadrio classístico burguês.
O barco vai ao fundo, e desta vez os ratos não fogem. Não fogem porque sabem que não têm competência para ir para onde quer que seja, porque sabem que, a partir de agora, estão manchados por ter estado ao serviço do Governo mais trapalhão e incompetente de sempre.
Merecem uma longa travessia do deserto.
Os ratos e as ratas desta laranja moribunda.
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