segunda-feira, 28 de março de 2005

Assim a malta deixa de ir à bola

“Reconhecido poliglota, o Santo Padre costuma desejar Feliz Páscoa de Ressurreição em mais de meia centena de idiomas, o que não conseguiu fazer este ano, apesar de o ter tentado, com o cardeal Angel Sodano a substitui-lo nessa tarefa”.

Ao menos, devolvam o preço dos bilhetes.

ps: Poupando-me de pesos na consciência e de ímpetos justiceiros de algum dos meus (grandes) amigos católicos, direi que a forma como este assunto tem sido tratado pela comunicação social me choca um pouco. Por quatro razões:

- A primeira, pelo destaque que lhe é dado;
- A segunda, pelo modo selvagem como é acompanhado, sempre na expectativa canina de ver se o Papa “está apto para Domingo” como se de um futebolista se tratasse;
- A terceira, por legitimar toda a legião de descrentes ou, mesmo, de católicos não praticantes a opinar através de veredictos esclarecidos como “Ah, o Papa devia era renunciar” ou “O homem tá é agarrado ao poder”, escorregando inevitavelmente a conversa de café até outras sentenças eclesiásticas como a já clássica “A igreja tem é que mudar. Os padres deviam poder casar e as mulheres também ser ordenadas ”;

- A quarta, já não me lembro. (ó Deus, faz de mim um intelectual!)

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