quarta-feira, 28 de setembro de 2005

Somos grandes!

Análise ao clássico Man United/Benfica, que se saldou por uma relativamente injusta derrota do Glorioso.
Em primeiro lugar, subscrevo a douta opinião do nosso caro Idle Consultant, que mais uma vez demonstra a sua visão de jogo e eloquência futebolística.
Perdemos o jogo por vários motivos: porque o Man Utd é melhor equipa, jogava em casa, a equipa do Benfica tem pouca experiência nestas andanças, tivemos azar nalguns lances (e sorte noutros), o Koeman foi mijas.
Mas, para falar a verdade, se tinha de haver um vencedor, o triunfo ficou bem entregue.
No entanto, mais importante que isso foi a atitude da equipa e dos adeptos.
O Glorioso jogou de igual para igual como poucas equipas se atrevem a fazer: em Portugal, apenas o SuperPorto do Mourinho o conseguiu. Sem medo, de peito aberto, sabendo a responsabilidade de vestir a camisola do Glorioso em tão importante prova e perante tão ilustre adversário. Perdemos, podíamos ter ganho, merecíamos ter empatado. Mas demos uma lição, sobretudo a nós próprios.
A equipa acreditou, do princípio ao fim, que era possível. Esteve perto, perdeu, mas provou a si própria e aos seus adeptos que é capaz, e que o Benfica será sempre o Benfica.
Foi lindo ver 4 mil adeptos lusos em Manchester, em muitos períodos abafando os nativos com os seus cânticos.
A ambição, a crença, a força, a vontade, a alma, a “chama imensa”, tudo isso voltou a mostrar porque somos realmente os maiores.
Por mais que doa aos rivais, sobretudo aos saltitantes lagartos, o Benfica está no lugar a que pertence, na alta roda do futebol europeu.
Porque nós não somos apenas maiores, somos diferentes. E aqueles 4 mil adeptos, que do princípio ao fim gritaram pela sua equipa, mostraram isso mesmo.
Ontem fomos grandes. Seremos sempre muito grandes.
Não é uma questão de golos, é uma questão de alma.

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