sexta-feira, 25 de novembro de 2005

George Best

Figura, cativo, no meu onze mais místico, o onze constituído por homens que nunca vi jogar.

De Best conheço apenas uma dezena e meia de jogadas impossíveis, de fintas sacanas, reveladoras de um génio tremendo.
A minha geração não o viu jogar, mas nele reconhecerá um irresistível símbolo de transgressão e desregrado talento, de desamor e afecto, de tédio e exaltação, de desconforto e estética, de inquietude e redenção. É muito.

Um jogador maldito.

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