sexta-feira, 22 de setembro de 2006

Analyze This

Numa viagem inesperada a Tomar, eu e alguns amigos meus de longa data, visitámos uma agência de publicidade convenientemente localizada num centro comercial semi-abandonado. Curiosamente, havia um manancial de actividades exercidas pela empresa, e nenhuma dessas era publicidade. Entre as quais podiam-se apontar a venda de computadores portáteis - da Dell e da Apple, note-se - e uma piscina de criação de marisco. Após criteriosa escolha do equipamento, decidiu-se experimentar-se a qualidade do mesmo, o que não seria um teste fidedigno se não saltássemos todos para dentro da piscina. Com o equipamento, claro. Fiquei algo decepcionado pelo baixo nível da água, que dava pelos joelhos, e pelas ameijoas que teimosamente me trincavam os pés. Após uma sessão prolongada de mergulhos, mais ou menos bem sucedidos, decidimos abandonar o sítio. Decidiu-se também que os portáteis não eram coisa por aí além, de forma que os deixámos a repousar junto das tenazes ameijoas. Por alguma razão alguém decidiu vazar a piscina, antes de apanharmos o Cacilheiro para a Margem Sul.

Este foi o meu sonho de ontem à noite.
Feitas as contas, é quase tão bom como aquele em que eu e um amigo, pedimos boleia ao Steven Spielberg, que conduzia uma Renault 4L e possuía um português incrívelmente fluente. Levou-nos até à Buraca, onde saltámos uma vala do esgoto de forma a podermos ir acender um fogareiro. Este objectivo foi gorado por um tiroteio, razão pela qual tivémos que regressar, frustados e sem peixe assado.

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