sábado, 13 de outubro de 2007

O insulto

José Sócrates, na sua deriva salazarenta/alucinogénea, insiste em culpar os comunistas de cada ocasião em que alguém se queixa, seja de uma dor de estômago, de uma ressaca, de lhe terem fechado as únicas urgências no raio de 90 km ou de ter levado um tiro na perna. Insiste, feito betinho tótó, de que há uma grande diferença entre o direito à manifestação e o direito ao insulto.
Mas a questão é: desde quando é que é proibido insultar o primeiro-ministro? E se é proibido, por que carga de água?
Não só devia ser ilimitadamente permitido como até obrigatório. E isto independentemente do seu trabalho ou valia pessoal ou profissional. É como a masturbaçãozita diária do tarado sexual que não consegue arranjar gajas, e assim se acalma e não tem que violar a vizinha. O português gosta de se queixar. É assim, pronto, deixa-o estar, coitado. Ladra muito mas não morde. Mas é à custa de tanto ladrar, nem que seja na mesa do café, que sente ter feito o seu trabalho enquanto indivíduo e não desata a fazer bombas e a estripar fiscais da EMEL (infelizmente).
O conceito de não se insultar o primeiro-ministro, e qualquer outro governante, é absurdo. É como ir à bola, pagar bilhete e não se poder insultar o árbitro.
Correndo o risco de não voltar a contribuir para o engrandecimento deste já idoso blogue, eu dou agora o meu grito do Jacarépaguá.

Xôr Primeiro Ministro, vomecê cheira bastante mal. E tem pé chato. E é chato. E vaidoso.


PS: se não ouvirem de mim nos próximos dias, não chamem a polícia. Provavelmente foram eles.

1 comentário:

raviolli_ninja disse...

Epá, respeitinho!