sábado, 8 de novembro de 2008

Abriu a época de caça. Espécie venatória: Barack Obama

Sim, está na hora. Não pensavam que íamos deixar o homem chegar à Casa Branca e efectivamente fazer alguma coisa para o começarmos a criticar, pois não?
Bom, o futuro presidente dos EUA começa a formar a sua equipa, e há coisas que se podem retirar daqui. Estou a falar do seu chefe de gabinete, um senhor chamado Rahm Emanuel.
Este senhor, conhecido como "Cão de ataque" ou "Rambo", é um congressista e foi um dos conselheiros de Bill Clinton enquanto presidente. É visto com um homem do aparelho, um executante férreo do que tem que ser feito. Passou pela banca de investimento de Wall Street, tendo ganho 16 milhões de dólares em três anos. Tem 48 anos, é judeu e, como todos os judeus americanos - os Silver Jews - leva isso demasiado a sério. Exemplo: em 1991 fez uma pausa, um momento Kit Kat, na sua carreira política, para ser voluntário numa base militar norte-americana, em Israel.
Misture-se Wall Street e Israel, e começa a perceber-se que, talvez, Obama traga pouca diferença ao mundo.

Obama é, provavelmente, o animal político mais perfeito que vi surgir durante a minha vida. Tudo nele bate certo: a voz, o tom, o aspecto, o discurso, a radicalidade polida e simples, o background familiar e pessoal perfeito para uma nação multicultural. Ah, e é bastante diferente de Bush.
Sei que se lhe pede o impossível. Que mude tudo. Que faça com que o mundo deixe de odiar a América. Que traga mais igualdade ao país alimentado pelo indivudualismo e materialismo mais primários do mundo. Se fizer metade ou um terço disto, será um sucesso, pelos menos aos meus olhos.
Mas os primeiros sinais são algo inquietantes.

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