sexta-feira, 10 de abril de 2009

Conveniências

É oficial. O Governo português apoia a recondução de Durão Barroso. Ontem, no parlamento, a esquerda questionou como pode o nosso PM apoiar ferverosamente a "nova política" de Obama e depois aplaudir Durão Barroso, descrito no parlamento como "o rosto da guerra e do ultraliberalismo". Eu não iria tão longe. Isso seria dar algum valor e princípios e convicções políticas a alguém que, de tão medíocre, é candidato ao título mundial de "bem sucedido sem saber ler nem escrever". O Durão é assim como uma espécie de Nuno Gomes, nunca fez nada de jeito mas lá vai fazendo uma carreira. Como? É um mistério.
Sócrates, apertado por todos os lados, lá explicou, a contragosto, a razão do seu apoio.
"Por ser português"."Uma questão patriótica".
Como se dissesse "eu sei que ele é uma merda, mas gosta de bacalhau".
Como diz o Pulido Valente, Sócrates apoia o Durão como mais uma faceta da saloiice tuga de idolatrar o Mourinho e o Ronaldo.
É apenas mais uma faceta da realpolitik de Sócrates, juntamente com os broches ao regime corrupto de Angola, por exemplo. Que se fodam as convicções, os princípios, a ética, o que interessa é o que conseguimos sacar disso.

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