O derby da Capital
O cenário estava montado. No relvado da Sic e da Sic Notícias, Grupo Desportivo António Costa e Santana Lopes Futebol Clube defrontaram-se num derby largamente aguardado.
Ao contrário das expectativas dos adeptos, o embate começou morno, com ambas as equipas estudando-se mutuamente. António Costa no seu registo ortodoxo, um 4-5-1 catenaccio, mais preocupado em não sofrer golos. Do outro lado, o 3-5-2, por vezes 0-0-10 de Santana Lopes, no seu estilo ofensivo e caótico. Costa procurou controlar o meio campo, abusando dos trincos e do jogo destrutivo. Na linha, Helena Roseta exemplificava os exercícios de aquecimento, enquanto Sá Fernandes engraxava as botas de Costa. Santana, só, atacava pelos flancos e, quando era apanhado em contrapé, utilizava o anti-jogo, basicamente atirando-se para o chão e esperando que o árbitro marcasse falta, o que aconteceu a maior parte das vezes. Costa apostava no contra-ataque, mas atacou sempre com poucos elementos e sem arriscar na ofensiva. Santana ainda tentou o chuveirinho no final, mas as torres caril iam dando conta do recado.
No fim, um jogo que começou demasiado táctico e acabou quezilento, com pouco futebol para mostrar.
Resultado: 0-0.
Ganhou a abstenção (ou os outros candidatos, sim, eles existem).
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