quinta-feira, 3 de setembro de 2009

Ajudem-me, o Pedro Paixão tem neste momento uma arma apontada à minha cabeça

Todos os dias, quando ando no metro, há uma senhora que fala comigo. Com a sua voz delicada, avisa-me sempre qual é a estação seguinte. Quando a senhora me diz "estação terminal", estremeço sempre. Tenho sempre a sensação que anuncia o meu fim. Depois, levanto-me à pressa e diluo-me no meio da multidão.

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