sábado, 12 de setembro de 2009

Realpolitik

Em entrevista recente ao DN, o xulo socialista José Lello, secretário nacional do PS e especialista, há anos, em parasitar o Estado e não fazer nenhum e viver à grande, foi questionado acerca dos negócios de Portugal com a Líbia, a Venezuela, Angola, etc. No que toca aos direitos humanos, o senhor deu-nos uma lição de socialismo moderno à moda de Sócrates, afirmando que "podem dizer o que quiserem, mas o que interessa são os negócios".

Muito bom, de facto.

O que pensará a sua amiguinha Ana Gomes disto, ela que há uns anos lançou um ataque violentíssimo contra o Público por este ter publicado um anúncio, pago, a uma empresa de Kadafi?

Há três pessoas (há mais) que me irritam solenemente no PS. Ana Gomes, Lello e Santos Silva, o inquisidor-mor.

São aquelas pessoas que ninguém percebe o que fazem mas estão sempre lá, e com uma flexibilidade dorsal assinalável. Também gosto muito do Vitalino Canas, que tem com os anteriores em comum o facto de ver tudo através de óculos rosa, como quando comenta os discursos de Cavaco Silva e os consegue transformar em mensagens de apoio ao Governo.

Adiante.

Serve isto para dizer que, a partir de hoje, vou substituir a palavra cagalhão pela palavra Lello.
Creio que também funcionará com Ana Gomes, Vitalino ou Santos Silva.

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