segunda-feira, 14 de dezembro de 2009
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Mensagens
12 comentários:
Mas as gravatas "Made in China" dão para lavar??? hehehehe
A propósito de têxteis chineses, recordo a posição do PCP em artigo escrito pela minha alter-ega em 2005.
http://www.pcp.pt/index.php?option=com_content&task=view&id=3638&Itemid=195
Caro polittikus,
Graças às pequeninas e ágeis mãozinhas chinesas que trabalharam vinte e sete horas por dia para as fazerem, essas gravatas aguentam lavagens mesmo às mais altas temperaturas.
Caro Ildo Figueiredo,
Tenho uma opinião diferente da tua alter-ego. A sua solidariedade para com os proletários portugueses(através do proteccionismo contra a importação de têxteis chineses) não é extensível aos proletários chineses, que ficariam desempregados com a generalização desse tipo de medidas. O que faz sentido na medida em que os operários chineses não são feitos da mesma massa que os nossos, mas sim de uma massa mais amarela. Os operários são todos iguais mas há alguns operários mais iguais do que outros. Claro que calculo que a Ilda Figueiredo esteja contra que países mais desenvolvidos que o nosso imponham barreiras proteccionistas contra a importação dos nossos têxteis. É coerente. Tudo a bem da nação, nada contra a nação. Que se lixe o internacionalismo. Proletários portugueses de todo o Portugal uni-vos contra os malandros dos operários chinocas que vos querem roubar o emprego. Abraços nacionalistas.
Caro o Homem do Estupefacto Amarelo,
O Ildo Figueiredo (pessoa de quem tenho uma fotografia na carteira) pediu-me que te transmitisse que respeita a tua (muito original) opinião, mas que terá que recusar tão insultuoso abraço.
Falando mais ainda a brincar, lamenta muito não ter alcançado que o móbil da sua alter-ega fosse o ataque aos desgraçados dos operários chineses (saberás, porventura, que também existem patrões na china. São, ainda assim, uns quantos, dizem)! Como ser estúpido, ignorante e pré-nazi que vem sendo desde as 21h48 de ontem, não conseguiu atingir (sozinho) tão lúcido entendimento. Agora esclarecido, resta-lhe render-se à evidência de que o liberalismo (essa doce inevitabilidade) libertará toda aquela massa amarela, rumo a uma vida melhor. Quase seguramente, 40 vezes melhor.
O camarada Ildo pediu-me ainda que aqui deixasse gritado: ABAIXO O ANTI-DUMPING! VIVA A CHINESIZAÇÃO DA EUROPA!
Manda abraços. Como está algo baralhado, os abraços que o Ildo te envia são simplesmente abraços.Made in China, claro.
Caro Papousse,
Se calhar é possível eu, tu e o camarada Ildo Figueiredo chegarmos a um entendimento sobre esta questão. Vamos por partes. Realmente tens razão- a concorrência da China é desleal porque se baseia no dumping social: a relação salário médio/produtividade dos chineses é muito mais baixa do que na União Europeia. O que é aliás extremamente irónico num país que se auto-intitula comunista. No outro dia li uma proposta de um economista francês de esquerda (Jaques Sapir, acho eu) para combater este dumping social: criar barreiras proteccionistas à importação enquanto a relação salários/produtividade não atingir determinado patamar. Desta forma é criado um poderoso incentivo para que países como a China aumentem o salário médio dos seus trabalhadores, diminuindo a brutal exploração e desigualdade que lá existe. Além do mais, o aumento dos salários dos chineses permitiria que parte do crescimento chinês aproveitasse o inesgotável mercado interno chinês. Será que os três assinamos por baixo desta proposta?
Eu assino.
O Ildo não me atende o telefone.
A Ilda pergunta se também pode ir aí assinar? Diz que leva as cervejas e os tremoços.
Não acho grande piada às chinesas.
Tenho sempre medo que sejam tailandesas e sejam gajos disfarçados.
Caro Bastard,
Não tenho nenhuma objecção de princípio contra blogues unipessoais, mas tenho uma enorme reserva quando a pessoa em causa sou eu. Vê lá se arranjas o teu zx spectrum depressa.
Caros ilustres membros fundadores deste nobre tasco: ajudem-me a servir ao balcão.
A propósito de balcões: quando é que nos embebedamos todos e juntos?
Tenho um bocado vergonha de me dar a conhecer pessoalmente porque vão descobrir que eu sou um anão com apenas quarenta e dois centímetros.
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