Indivíduo Muito Desanimado Com Esta Merda Toda
disse...
Se há coisa que é verdade é a máxima "Cada povo tem os líderes que merece". Se fizermos engenharia reversa à frase, chegámos rapidamente à conclusão que somos um povo cuja mediocridade está democraticamente distribuída (ao menos isso!). Senão vejamos: a classe operária é manifestamente fraca, mas ainda assim acho que será, de todas, aquela que ainda é mais competente. A classe trabalhadora dos serviços não quer mesmo nada com o trabalho. Basta olhar para o Facebook e ver a quantidade de posts alegando a vontade que chegue o fim-de-semana, o viva a sexta-feira, nunca mais chegam as férias, na praia é que se estava bem. A seguir temos os quadros superiores, que ou originam de baixo, e logo sofrem do complexo dos pequenos poderes, ou originam das classes superiores e caiem do colo dos papás sem saber um caralho acerca de nada e com o rei na barriga. Next, a classe dirigente, empresarialmente analfabetos e sem cultura de gestão, não conseguem abrir mão do poder e afunilam todas as decisões em si mesmos. Corrompidos e corruptores, andam de mãos dadas com a classe política, estes incapazes de ter feito qualquer trajecto profissional que não fôsse feito dentro da sua própria máfia. Da esquerda à direita, terão pouca visão estratégica e normalmente debitam - uns porque acreditam e outros porque é boa fachada - manuais de regras do seu espectro, sem nunca ter a capacidade de arranjar novas ideias para solucionar o que quer que seja.
Há muita gente valorosa por aí (não me considero um deles, fique já assente), mas é manifestamente pouco para um projecto que roça o falhado desde há muito e para ainda muito tempo.
2 comentários:
Se há coisa que é verdade é a máxima "Cada povo tem os líderes que merece". Se fizermos engenharia reversa à frase, chegámos rapidamente à conclusão que somos um povo cuja mediocridade está democraticamente distribuída (ao menos isso!). Senão vejamos: a classe operária é manifestamente fraca, mas ainda assim acho que será, de todas, aquela que ainda é mais competente. A classe trabalhadora dos serviços não quer mesmo nada com o trabalho. Basta olhar para o Facebook e ver a quantidade de posts alegando a vontade que chegue o fim-de-semana, o viva a sexta-feira, nunca mais chegam as férias, na praia é que se estava bem. A seguir temos os quadros superiores, que ou originam de baixo, e logo sofrem do complexo dos pequenos poderes, ou originam das classes superiores e caiem do colo dos papás sem saber um caralho acerca de nada e com o rei na barriga. Next, a classe dirigente, empresarialmente analfabetos e sem cultura de gestão, não conseguem abrir mão do poder e afunilam todas as decisões em si mesmos. Corrompidos e corruptores, andam de mãos dadas com a classe política, estes incapazes de ter feito qualquer trajecto profissional que não fôsse feito dentro da sua própria máfia. Da esquerda à direita, terão pouca visão estratégica e normalmente debitam - uns porque acreditam e outros porque é boa fachada - manuais de regras do seu espectro, sem nunca ter a capacidade de arranjar novas ideias para solucionar o que quer que seja.
Há muita gente valorosa por aí (não me considero um deles, fique já assente), mas é manifestamente pouco para um projecto que roça o falhado desde há muito e para ainda muito tempo.
És gajo para ter toda a razão. E poder de síntese. Todo o cancro chamado Portugal está nessas linhas, empacotado e pronto a atirar ao mar.
Sai um medronho para o Indivíduo Muito Desanimado com Esta Merda Toda.
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