quinta-feira, 6 de outubro de 2011
Não se mijem todos, caralho!
Não foi o Papa. Não foi o Cobain. Não foi o Eusébio.
Não foi um gajo que salvou o mundo. Não foi o gajo que descobriu a cura para a Sida, para o Cancro e para a calvície.
Não foi o alquimista moderno que ensinou o mundo a transformar pedra em ouro. Não foi a Madre Teresa de Calcutá, o Senna, o Álvaro Cunhal.
Não foi um santo, um profeta, um salvador. Não foi um filósofo libertador. Não foi um rebelde.
Quem morreu foi o Steve Jobs e, com todo o respeito pela sua família, estou-me olimpicamente cagando.
Foi um tipo aparentemente carismático, talentoso e com visão. Não inventou os leitores de música, fê-los mais bonitos. Não inventou os telefones, melhorou-os e acrescentou-lhes coisas. Não inventou os computadores, fez outro sistema, muito bom, e fê-los muito lindos. Inventou uma marca e enriqueceu justamente à custa disso.
É só.
Tudo o resto é folclore desta geração de merda, que vive no Facebook e tem sonhos molhados com iPads.
Grow...the fuck...up.
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3 comentários:
Vou ter de discordar. Enquanto a reacção é um bocado despropositada e às vezes até tangente à devoção religiosa, a verdade é que o gajo foi mesmo muito importante. Mais importante que o Papa, o Cobain e o Eusébio. Foi o tipo que fez o computador pessoal acontecer. E foi também ele que tornou possível jogar Anfry Birds quando estou à espera do Metro.
passei-lhe ao lado.
bom design e boas máquinas, mas para mim é a mesma coisa que morrer o tipo que desenhou ferraris.
não desprezando o seu génio, claro.
até que enfim bom senso
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