quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

Plain Vanilla

Depois de tanto barulho, as vozes da Maçonaria começam a fazer a reacção.

No que toca a este assunto, a minha posição é muito simples.

Há que desmontar dois argumentos que utilizam, e que alguns bem-pensantes começam a reproduzir.

O primeiro é que não se revelam por receio de serem perseguidos.
Sim, porque de facto Portugal é um país lixado para algumas partes da população: os idosos, os pretos e os ricos e poderosos.
É claro que têm de ser protegidos da perseguição que lhes é movida.

O segundo argumento pretende explicar por que razão os tipos da Maçonaria têm poder.
Defendem eles que, procurando as melhores e mais plenas pessoas, é normal que tenham como membros alguns dos nossos melhores cidadãos. Ou seja, o seu argumento é este: o poder não vem de ser da Maçonaria, esta limita-se a atrair os melhores, e como tal as duas coisas muitas vezes coincidem.

Quanto a isto, o meu contra-argumento é simples: Miguel Relvas.

Ou querem-me convencer de que o poder deste vem da sua grande capacidade seja para o que for, e não de Maçonarias e outros jogos de poder ocultos?

A questão a que temos de responder, enquanto cidadãos, é só esta: temos ou não o direito de saber quem pertence a uma organização que incentiva o favorecimento entre os seus membros, entre os quais empresários, legisladores, juízes e governantes?

Se a sua conduta é inatacável, o que têm a temer?

1 comentário:

José Estaline disse...

Eu dava-lhes o xarope para a tosse.