Em defesa de Ernesto
Tentei controlar a minha ira, na sequência de um postit deixado pelo meu caro co-blogger Fatchary, mas a minha consciência não me deixaria tranquilo se não defendesse Ernesto, personagem querida e, mais uma vez o comprovo, incompreendida.
Enersto, Ernest no original redneck, é tão-só um dos símbolos maiores da comédia mundial, perante quem qualquer Chaplin ou mesmo o Camilo de Oliveira empalidecem.
Há apenas uma forma de o mundo me lembrar que o domingo é domingo, e que este caótico universo continua a ter alguma coerência: um filme do Enerst (de preferência "Ernest goes to jail", já um clássico) ou, em compensação, mais um capítulo da saga Academia de Polícia (de preferência de uma das colheitas iniciais, com os saudosos Mahoney e Tackleberry em grande forma).
Meu caro Fatchary, o excelentíssimo senhor não tem coração. Prefiro pensar que, mais que uma malformação congénita da sua personalidade, o seu postit anterior o apanhou num momento de fraqueza biliar, pelo que, com o respeito que lhe tenho, lhe recomendo um remédio: uma maratona de Chevy Chase, com um screening ininterrupto da epopeia dessa família, os Griswalds, da qual todos já fazemos parte, para nosso eterno regozijo.
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