segunda-feira, 8 de setembro de 2003

A saga de Madaíl, ou a Aljubarrota do século XXI

Pois é, levámos na pá. Acontece. A bola é redonda, não é? São onze para cada lado, não é? Pois é. É a vida.
É com esta resignação, inspirada pelo injustificável Gilberto Madail, que devemos encarar o bailarico que a selecção levou contra a Espanha. O Madaíl?! Mas espera aí, esse gajo não era o presidente da federação aquando da vergonhaça do Mundial?!
Pois é. Era e continua a ser. Como alguém dizia aqui há uns anos, mudam as moscas mas a merda é sempre a mesma.
Quanto ao Felipão, que hoje em dia mais parece um filipino, pouco há a dizer. Um tipo que usa Roberto Leal para motivar jogadores que ganham milhares de contos por mês e alguns deles vivendo em algumas das cidades mais fashionable do mundo, bem, pois, pouco há a dizer.
Só mais uma coisa: o que raio quer o gajo dizer com férias?! Em oito meses, Portugal disputou oito jogos, o que deve ter ocupado o Scolari em oito semanas, já na melhor das hipóteses. E depois o gajo manda o preparador físico apresentar uma convocatória porque está de férias?! De férias está ele desde que cá chegou. E a malta a rir.
Alguns amigos não partilham o meu desejo de ver o filipino pelas costas, com o argumento de que as opções não são melhores (ameaçam até com o desemprego do Artur Jorge!!!). Mas visto que já não interessa se é ou não português, não faltam no mundo gajos melhores que o Scolari, com toda a certeza mais baratos e sobretudo menos caras de pau.
Assim, deixo aqui uma lista de alternativas, que concerteza não fariam com esta equipa pior que o Scolari: Cruijf, Bela Gutman (sim, eu sei), o Rato Mickey, um ancinho de tamanho médio e o Caetano Veloso, que ao menos tem algum ouvido para a música.
Já nem a birra do gajo com o Baía me anima.......
Vamos em frente Portugal, temos sempre os paraolímpicos!

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