segunda-feira, 12 de janeiro de 2004

Inteligência minoritária

Declarações de João Almeida, aquele beto-mais-beto-não-há do PP e da Juventude Popular, em que o rapazote critica a "aproximação da JSD ao BE", tudo porque o líder da JSD veio defender a despenalização do aborto e das drogas leves.

O líder da JP é a favor da prisão na situação de aborto, considerando que se justifica nos casos em que uma mulher "esteja a atentar contra a vida humana". Mas defende penas alternativas em termos genéricos.

Aham. Vomecê é assim um bocadito para o burro, em termos genéricos, digo eu.

Apesar das posições contraditórias sobre a cannabis e o aborto, João Almeida defende que "a relação da JSD e da JP é óptima. Nas questões mais relevantes e mais importantes como o ensino superior, o emprego para os jovens, os novos empresários, o crescimento da Europa e a competitividade dos jovens a nível europeu, estamos próximos da JSD".
E acentua que os temas abordados por Jorge Nuno Sá nessa entrevista "são questões fugazes que dizem respeito a uma minoria da sociedade".

Pois. Leis só são leis se forem para a maioria, não é, meu menino? Não vale a pena estarmos a discutir os drogados e as mulheres que têm de abortar sem condições, não é, menino? A maioria, se tem problemas desses, vai às compras a Londres, ou se for menos rica a Badajoz, não é, menino?

O menino até é deputado, mas parece que só faz leis sobre coisas não "fugazes", que não dizem respeito a "uma minoria da sociedade", não é, menino?

Menino, se a JP é favorável à prisão em caso de aborto, por que raio o menino ainda está cá fora?

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